sexta-feira, julho 30, 2004

:Ilhas

Alguns amigos reuniram-se numa obra em prol da arte e da cultura, recolheram mais outros amigos e marcam presença na blogosfera, e acabaram de editar o nº 14 da sua revista :Ilhas.
Eu vou tê-la brevemente nas mãos mas como o Pedro já tinha prometido aqui, em comentário, para além deste número mais virão para o acesso on-line, ainda a dar os primeiros passos mas onde também já podemos ver e escolher as t-shirts com "açorianices".
Parabéns a esta equipe.

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quinta-feira, julho 29, 2004

Fahrenheit 9/11...

...estreia hoje.
Michael Moore traz-nos mais um sucesso de bilheteiras, premiado e polémico que tenho curiosidade de ir ver.
Da ante-estreia, confesso que não gostei.
Não me lembrava que ela ia acontecer e por isso fiquei sem ver filme algum e, pior, com um ar pelintra de pedincha e que nem assim teve sucesso para receber um simples convite.

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Novamente, um Alem-Mar

Uma excelente companhia, um bom jantar, sítios novos descobertos e uma oferta muito especial.
Para matar saudades, e estes sim, os últimos




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terça-feira, julho 27, 2004

Por uma causa: Dafur

Pelo Professorices fui alertada para um post na Rua da Judiaria sobre o genocídio em Dafur.



Ainda vou ter muito que ler, ver e pesquisar sobre o horror e as atrocidades que vêm descritas aqui, aqui e aqui.
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10 anos

Hoje, há 10 anos, terminei uma fase da minha vida para dar início a outra.
Nesse dia não imaginei o que viria a seguir, mas sabia que tinha de gostar e sentir-me realizada com o que viesse a fazer.
Porque na fase anterior não me senti realizada: na generalidade não gostei do curso (excepção feita a algumas cadeiras) que suportei até ao fim porque imaginava que a vida prática seria bastante diferente da vivência académica; e não gostei também da faculdade e do ambiente que aí se vivia. Felizmente existiram, como existem sempre creio, momentos bons que deixaram recordações boas e para além disso fiquei com poucos amigos, creio que também é sempre assim, mas bons.
Os tempos da faculdade valeram essencialmente por isso e por hoje não me arrepender nada desse tempo, do curso em que apostei e de algumas agruras por que tive necessariamente de passar.
Obrigada ao meu pai por me ter porpocionado essa fase da minha vida.



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Retalhos da Vida de meu Pai (IV)

Reinaldo dos Santos foi das maiores figuras médicas do séc. XX, com um prestígio internacional invejável, ainda que nunca tenha recebido um prémio Nobel. Dele conhecemos o extraordinário curriculum científico e o seu reconhecido mérito como professor, investigador e cientista.
Formou um escol de cirurgiões de prestígio - trabalhando no velho e decrépito Hospital de Arroios - e todos os que foram alguém na Cirurgia do séc. XX em Lisboa, passaram por essa Escola ou foram formados por alguém que a tivesse frequentado. Lembremos tão-somente a aortografia translombar, por ele criada e descrita em 1929, a flebografia e a endarterectomia, criadas e descritas pelo seu filho em 1937 e 1946, o nosso brilhante professor de Clínica Cirúrgica João Cid dos Santos e que foram técnicas fundamentais e percursoras de toda a cirurgia vascular. Terão sido estes 20 anos, juntamente com o Nobel de Egas Moniz em 1949, os momentos mais altos da cirurgia portuguesa do séc. XX .
Para além de emérito professor, investigador e cientista, foi Reinaldo dos Santos um notabilíssimo crítico e historiador de Arte, numa época em que em Portugal quer a bibliografia quer o próprio estudo da História de Arte era muito pobre e mal estruturado. Espírito refinado e culto as suas publicações sobre Arte não desmerecem, pela quantidade e qualidade, das que publicou a nível científico.
Na altura em que ainda exercia medicina foi o Prof. Reinaldo chamado ao Hotel Avis, pelo seu amigo Prof. Fernando da Fonseca, médico assistente do Sr. Gulbenkian, para observar o seu ilustre doente que se encontrava em retenção urinária. Delicadamente o Prof. Fernando da Fonseca deixou o seu doente entregue ao Prof. Reinaldo enquanto este procedia à temida algaliação.
Subitamente o Prof. Reinaldo, com ar espantado, começou aos gritos. “Ó Fernando, Ó Fernando”. Esbaforido, temendo algum acidente, Fernando da Fonseca entrou pelo quarto, de rompante, para se inteirar do sucedido. Com um ar de espanto Reinaldo disse-lhe: “Mas afinal é só urina!”. Combalido e atarantado Fernando da Fonseca perguntou: “ Mas o que esperavas tu que fosse?”. “Petróleo!”, respondeu Reinaldo triunfante.
Consta que Calouste Gulbenkian, aliviado e de pernas abertas, riu a bandeiras despregadas!

(Publicado em comentário no Professorices)



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segunda-feira, julho 26, 2004

Um Guia?

Não resisto a transcrever aqui as algumas palavras que recebi da minha boa amiga Filipa, e de deixar uma questão a quem puder responder-me (e a ela).

"Eu adoro viajar, mas não para a praia, adoro ver a beleza das coisas sobretudo quando posso partilhar essa beleza com alguém de quem goste.
A necessidade de acabar uma viagem sentindo que vi tudo o que havia de belo e que se podia ver leva-me a planear cada viagem com pormenor e carinho.(...)
São Miguel foi a viagem mais bonita que fiz, por ter sido muito acariciada pelos meus anfitriões, os teus pais, por ter tido a alegria de estar com amigos de quem gosto muito e pela beleza esmagadora e inanarrável da ilha e de tudo o que vi.
Depois de criar o mundo Deus desenhou S. Miguel (...)"


A Filipa vai regressar este ano a S. Miguel e, como se vê, gostava de já estar a planear a sua ida, os passeios, a filtrar toda a informação sobre a história e a cultura local.
Mas porque não é adepta de net, e porque o que queria era um bom guia, não o vai fazer. Tão simplesmente porque não encontrou nenhum guia, nem bom, nem mau. Nenhum!
É possível que sendo a área do Turismo uma das mais "badaladas" na região, que sobressai pelos investimentos que vemos ser feitos em publicidade à região, na construção de hotéis em barda, e na abertura aos turistas de locais antes não acessíveis a estes, não comporte também o investimento na publicação de um bom guia?
É certo que as paisagens só ganham a verdadeira dimensão quando estamos perante elas e um livro, ainda que com excelentes fotos, nunca transmitiria a beleza que as caracteriza.
Mas um Guia não era para mostrar as paisagens.
Era para "contar" o que está por detrás delas, histórica, cultural e socialmente.
E mais do que isso, era para explicar a turistas, como a Filipa, os roteiros ideiais a fazer, de carro ou a pé.
Alguém sabe se existe algum Guia sobre São Miguel, assim?



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Chamas

O país está novamente em chamas.


Lusa

 

Penso naqueles que não dormem porque estão a combater as chamas, porque estão alerta, ou porque estão em perigo.




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Os Deslocados

A descentralização de secretarias de Estado anunciada pelo primeiro-ministro, Santana Lopes, está a gerar insatisfação no Executivo. Segundo soube o DN junto de fonte governamental, alguns dos secretários de Estado «descentralizados» terão já manifestado ao primeiro-ministro o seu desagrado pela medida, alegando que desconheciam essa sua intenção no momento em que aceitaram fazer parte do Governo.

Ao ler isto constato que os senhores Secretários de Estado não viram as entrevistas televisivas em início de Julho dadas pelo então ainda Presidente da Câmara de Lisboa, não leram os jornais, nem espreitaram a blogosfera.
Deviam estar "deslocados" quando Santana Lopes anunciou a sua intenção de deslocar Ministérios para fora de Lisboa, e enquanto se desenvolveu a discussão deste tema.



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sexta-feira, julho 23, 2004

O tempo...

...hoje aqui parece o dos Açores.
O céu está nublado embora o sol teime em espreitar. As cores de Lisboa não estão vivas, mas a claridade mantêm-se, e incomoda tanto como se estivesse sol aberto e radioso.
Está abafado mas a moleza ainda não me bateu à porta porque estou a despachar o mais que posso para sair rapidamente, de fim-de-semana. E porque uma aragem fabricada ajuda a refrescar.
Tudo me faria pensar que uma trovoada viria a caminho. Mas parece que é a vaga de calor.
Bom fim-de-semana a todos.


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E Alegre se fez triste

Aquela clara madrugada que
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como se
chovesse de repente em pleno agosto.

Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.

A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.

E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer-me adeus: essa palavra
que fez tão triste a clara madrugada.


Manuel Alegre

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Ele vai, a música fica


1925-2004

Carlos Paredes já não vivia mas hoje deixa de estar entre nós.
Fica na sua música, que me faz companhia enquanto trabalho.



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quinta-feira, julho 22, 2004

As cabeçadas

Ontem já tarde quando ouvi e li pela blogosfera as notícias e comentários à tomada de posse dos Secretários de Estado achei que o episódio Caeiro (a da namorado do Pit-Hein, como já é identificada em alguns meios de comunicação social, como se isto lhe trouxesse alguma mais valia) era mais uma cabeçada deste Governo.
Que nem começou a Governar mas já tem peripécias que cheguem para nos preocupar mais quanto ao que aí vem.
Hoje vejo que se conjectura que o episódio pode ter mesmo tido origem numa cabeçada.
Será que começaram as turras ou são só os senhores jornalistas a "apimentar"?


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Já está...

Durão Barroso já foi eleito

Será que vai cumprir o compromisso que assume, resultante desta eleição?
Se o fizer é porque provavelmente a Europa vale mais do que Portugal, os Europeus mais do que os Portugueses, e o ordenado de Presidente da Comissão mais do que o de Primeiro Ministro.
É uma questão de valores, afinal.

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Egoísmo por bem

É óptimo quando estamos a mentalizar-nos e prepararmo-nos para qualquer coisa e surgem factos que nos impelem a continuar em frente.
Noticia-se hoje no Diário Financeiro que
Portugueses fumam menos e empresas perdem negócio
O consumo de tabaco está a cair. A confirmação surge nos dados do Instituto Nacional de Estatística, segundo os quais o volume de negócios das empresas da indústria do tabaco caiu 15,3% em apenas um ano, entre Maio de 2003 e Maio de 2004. Só no mês de Maio, a facturação destas empresas fi cou 10,9% abaixo das receitas registadas em Abril.

Eu quero entrar para as estatísticas.
Sei que vou contribuir para mais uma descida de vendas, sei que com isso os trabalhadores das tabaqueiras podem ser prejudicados, mas deixem-me ser egoísta.
Às vezes podemos sê-lo, não é?




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Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.


Fernando Pessoa, 1931



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quarta-feira, julho 21, 2004

FRANCISCO NUNES BAGO – Fundador, com seu irmão, da Ermida do Desterro

O investigador Hugo Moreira, num trabalho publicado em 1948. na revista Insulana. do Instituto Cultural de Ponta Delgada, cita o Dr. Ernesto do Canto que na “Notícia sobre as Igrejas Ermidas e Altares da Ilha de S. Miguel”, escreveu sobre a Ermida de Nossa Senhora do Desterro em Ponta Delgada:
“Ermida construída pelo Licenciado Francisco Nunes Bago e sua mulher. Isabel da Costa Arruda e por eles dotada com quinze alqueires de trigo de foro, por escritura de 5 de Março de 1629, como consta do seu testamento de 24 de Julho de 1637 n.0 1052 dos Testamentos da Relação dos Açores).
Em 1924, quando a ermida foi assobradada de novo, a expensas de António Domingues Miranda. foi encontrada uma pedra de basalto com uma inscrição epigráfica em letras maiúsculas, no lado do Evangelho, e para decifrá-la chamaram o eminente genealogista Rodrigo Rodrigues que depois de a ler, insistia para que se deixasse um alçapão sobre a campa. o que infelizmente se não fez nessa altura. Os dizeres da inscrição desfeitas as abreviaturas e postas em ortografia moderna, são:
‘‘Sepultura do Licenciado João Gonçalves Homem sua mulher e herdeiros”.
O Licenciado Francisco Nunes Bago e .seu irmão, o Licenciado João Gonçalves Homem, eram filhos de Nuno Gonçalves Homem e de sua mulher Águeda Fernandes. Tiraram os seus cursos na Universidade de Coimbra.
O nome do Licenciado Francisco Nunes Bago ficou conservado na toponímia micaelense durante muitos anos e em diversos lugares. Em Vila Franca do Campo, a rua que segue ao longo do lado sul do adro da Matriz e que vai até à rua do Visconde da Palmeira, é conhecida pelo nome de rua do Bago. Na freguesia do Livramento, a Canada de Jesus, Maria, José foi, outrora, conhecida pelo nome de Bago. Em Ponta Delgada, a actual Rua José Maria Raposo de Amaral, onde residiu, foi conhecida., durante muitos anos, pelo seu nome. Deve ter vindo viver para esta rua por volta de 1608, onde residiu até à data da sua morte, ocorrida em 9 de Junho de 1637, completam-se, agora, 358 anos.
Antes de vir morar para esta rua, o Licenciado Francisco Nunes Bago viveu na actual rua Hintze Ribeiro, mais conhecida por rua do Frade.
Para confirmá-lo, existe um arrendamento feito pelo provedor e conselheiros da Santa da Misericórdia de Ponta Delgada e Santa Casa em 5 de Março de 1595, no livro 1º de Notas e Contratos da Santa Casa da Misericórdia. As casas, referidas no contrato de arrendamento, foram aforadas, em 2 de Fevereiro de 1608, a Simão Gonçalves Pinheiro.
O Licenciado Francisco Nunes Bago deve ter vindo residir para a rua do Licenciado António de Frias por cerca de 1608, pois começa esta rua a ser também designada pelo seu nome, a partir desta época.
Numa escritura de 11 de Setembro de 1626, diz-se: “...na rua do Licenciado António de Frias, defronte das casas em que ele dito Licenciado Francisco Nunes Bago vive...”
Desempenhou vários cargos de importância: o de Ouvidor do Capitão Donatário, o de Procurador de D. João de Sousa de Ataíde, Conde de Castanheira, o de Secretário da Câmara Municipal e Advogado da Santa Casa da Misericórdia.
O Licenciado João Gonçalves Homem foi o primeiro médico micaelense que se formou na Universidade de Coimbra. Era médico do partido da Câmara Municipal de Ponta Delgada e da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, de onde foi suspenso. A suspensão foi motivada pela vinda do juiz e oficiais da Câmara Municipal à Santa Casa e terem visto, transformado em monturo, o adro do lado do poente, que servia de travessa, ocasionando assim “muitas ofensas a Deus”. Ordenaram que a Santa Casa o tapasse e servisse de cemitério para os pobres que falecessem no hospital da Santa Casa e assim mandaram a Bartolomeu Martins que tapasse uma porta que tinha feito, havia poucos dias para o dito adro. A casa do mercador Bartolomeu Martins confrontava com o adro da Santa Casa pelo nascente.
Em 1616-17, tudo se harmonizara, pois o Licenciado João Gonçalves Homem voltara novamente a ser médico em serviço na Santa Casa da Misericórdia e até Conselheiro da mesma. Veio a falecer em 16 de Junho de 1633, completam-se, agora, 362 anos — e está sepultado na sua ermida de Nossa Senhora do Desterro. Hugo Moreira conclui que fundou a Ermida de N.S. do Desterro de Ponta Delgada o Licenciado João Gonçalves Homem e deu-lhe dote de património seu irmão, o Licenciado Francisco Nunes Bago.


por M. J. ANDRADE ( “Açoriano Oriental 5 de Junho de 1995 )

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Seguindo as críticas, os conselhos e a curiosidade de ver como tinha ficado a sequela lá fui ver o Shrek 2.
A versão original, sempre melhor do que a dobragem, numa sala só para adultos.
O único ponto menos bom do filme, a meu ver, é que me parece ter perdido um pouco a possibilidade de simbiose crianças/adultos, que marcou mais o primeiro filme.
Este é essencialmente um filme para adultos, tanto na mensagem (veja-se a questão central do filme, a familiar, ao contrário da fábula que estava por detrás do primeiro), como nas piadas (muitas delas não educativas para quem está na infância) e na ironia a Hollywood.
Acredito que as crianças gostem da bonecada, da música alegre e fantástica, e de algumas graças, mas a verdade é que muita coisa deve ficar por perceber, e muita outra coisa ficará para que os adultos lhes peçam que não repitam.
Eu gostei! Obrigada pela dica.

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terça-feira, julho 20, 2004

Foi há 35 anos...

que alguém deu um pequeno passo aqui



que se transformou num grande passo para nós todos.

Eu gostava de ter visto em directo, ou melhor, de ter estado lá ou de poder lá ir.
Para recordar, resta-me visitar isto.


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segunda-feira, julho 19, 2004

Além Mar

A Laranjada que veio na Páscoa já tinha acabado.
Hoje são estes companheiros que acabam.
Preciso urgentemente de voltar para aí, mas espero não voltar a trazer estes companheiros.




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Finding Nemo

Um dos filmes que vi este fim de semana foi o Finding Nemo.
Feito o quiz, sem viciar as respostas para não me sair o "mano tótil", eis a personagem que me calhou

You are DORY!


E vocês que personagem do Finding Nemo são?

brought to you by Quizilla

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Faria hoje 70 anos um dos políticos que mais marcou a minha infância e que não pôde concretizar um projecto porque foi apanhado num atentado.
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Por do Sol

Com um pouco de paciência, finalmente consegui voltar a pôr aqui fotografias.
Obrigada Moriana.
 

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domingo, julho 18, 2004

Foi...

...estupendo!
Uma casa acolhedora e a companhia, como  sempre (desde há quase 16 anos), animada, descontraída, bem disposta e, sobretudo, amiga.
Desde os sustos com um arranque de motor (in)esperado, ao "teatro" que a todos nos tocou e comoveu de forma diferente, ao "shopping" que também é possível (útil e até "regado" com um licorzinho gelado) na encosta da Serra, aos óptimos churrascos e cozinhados e ao excelente vinho, aos filmes (infantis e nem por isso), à visita do Bernie e da miúda...nada faltou. 
Os novelões (ou hortênsias, como se diz em Tazem) não estavam azuis mas este fim de semana foi ouro sobre azul.
E foi apenas um "aperitivo" para as férias que teimam em não chegar...
Para vocês, meus amigos, a "loia" agradece e deseja-vos muitos Parabéns pela data de amanhã.
 
 
 
 
 
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Recordando Padre António Vieira

Hoje, há 307 anos, faleceu na Baía o Padre António Vieira, com 89 anos, precisamente no ano em que as primeiras notícias da descoberta do ouro das minas chegaram ao reino. Ouro que, como se sabe, e ele intuíra, foi perdulariamente esbanjado ao longo do século XVIII por dom João V. Fernando Pessoa chamou-o "imperador da língua portuguesa", e foi um dos mais extraordinários oradores sacros de todos os tempos. Homem de Estado, diplomata, articulista político, apóstolo, nada estava fora da área do seu interesse. Como literato deixou-nos a espantosa obra dos seus sermões que maravilharam reis, o papa e os gentios que o ouviam na Baía e Maranhão. Como jesuíta missionário, vindo de Lisboa, em 1653, envolveu-se nas querelas dos colonos do Estado do Maranhão e com os capitães-mores na luta pelo escravização dos índios. Vieira logo constatou que a preocupação deles passava ao largo de salvar-lhes a alma pagã, mas sim de apropriar-se dos seus braços e do seu suor. Tentou conciliar inutilmente o que pôde, até que o prenderam e o expulsaram. Como patriota militou, incansavelmente, pela independência do país, que até 1640 se encontrava sobre "o cativeiro espanhol". Embalado ainda pelo que chamava de renascimento, iniciou, em 1659, o tratado místico-secular , a Esperanças de Portugal, o Quinto Império do Mundo, que, diz a tradição, escreveu navegando numa piroga pelo Amazonas, no qual vaticinava a soberania do Reino luso sobre o resto do mundo, tornando D. João IV um augusto universal. Foi político e diplomata. Não só o cortesão bajulador que por vezes teve de ser, mas o estadista que fracassou nos seus intentos, mas que não errou nas pretensões. Percebeu ele que o Portugal restaurado estava muito aquém das expectativas. O país, empobrecido, estava povoado de camponeses, padres e fidalgos, e os seus marinheiros encontravam-se espalhados pelo mundo afora. Entendeu, num comentado relatório enviado ao rei D. João IV, em 1643, que sem uma burguesia mercantil e seus capitais, condenava-se o Reino luso ao marasmo económico, indefeso ante a Espanha. Aproximou-se então da colónia de marranos, os judeus portugueses que haviam sido expulsos pela Coroa um século antes, na época de dom João III, e que se abrigaram e, desde então, prosperaram na Holanda. Foi, como emissário do rei dom João IV, a Haia e a Amsterdam para contactos e entrevistou Menasseh ben Israel, o grande rabino, na tentativa de encontrar pontos teológicos comuns entre o judaísmo e o cristianismo - uma aliança entre a Igreja e a Sinagoga - que permitisse o retorno deles a Portugal. Tentou convencer o Santo Ofício, com a ousadia que o caracterizava, de que os lusos eram agora o novo povo eleito e que nada impedia que fizessem um acordo com aqueles que foram outrora o povo de Deus bíblico, os judeus, afim de que "os dois rebanhos se sujeitassem ao mesmo pastor". Meteram-no na prisão e submeteram-no a um processo. Graças à relevância que alcançara junto ao Vaticano, conseguiu obter a suspensão das penas de silêncio a que fora condenado pelo Santo Oficio de Lisboa. Vitorioso, mas desamparado, voltou à Baía para passar os últimos anos dando forma e polimento aos incontáveis sermões que proferira. Conta um biógrafo seu que quando, em 1760, em Salvador da Baía, ao inumarem os seus ossos, perceberam na parte côncava do crânio do padre Vieira "partículas brilhantes em que a luz faiscava". Não é de duvidar. O poderoso cérebro dele deve ter-se diluído em estrelas, negando-se a morrer. Adaptado do texto de Voltaire Shilling
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sexta-feira, julho 16, 2004

Eu ...

... não vou emigrar, mas vou para aqui.
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Também emigraram...

...os comentários.
Novamente não estão à vista, mas vêm-se.
Por isso continuo a ler-vos, quando clico no Edit Comments na janela dos comentários, em baixo.
Não vou mexer porque em equipa vencedora é bom não fazê-lo. E até ver, este sistema ainda não me traiu.
 
 

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Presidente emigra...

Ao ler o Diário da República de hoje constato que o primeiro a emigrar é o Presidente da República
 
Resolução da Assembleia da República n.º 50/2004
Viagem do Presidente da República à República Helénica
A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea b) do artigo 163.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, dar assentimento à viagem de carácter oficial de S. Exa. o Presidente da República à República Helénica, entre os dias 8 e 16 de Agosto. Aprovada em 1 de Julho de 2004.
O Presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral.
 
Resolução da Assembleia da República n.º 51/2004
Viagem do Presidente da República à República Democrática de São Tomé e Príncipe
A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea b) do artigo 163.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, dar assentimento à viagem de carácter oficial de S. Exa. o Presidente da República à República Democrática de São Tomé e Príncipe, entre os dias 25 e 27 de Julho.
Aprovada em 1 de Julho de 2004.
O Presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral.
 
Resolução da Assembleia da República n.º 52/2004
Viagem do Presidente da República à península da Indochina
A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea b) do artigo 163.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, dar assentimento à viagem de carácter particular de S. Ex.ª o Presidente da República à península da Indochina, entre os dias 11 e 23 de Julho.
Aprovada em 1 de Julho de 2004.
O Presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral
.
 
 
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quinta-feira, julho 15, 2004

Retalhos da vida de meu Pai (III)

O Prof. Francisco Gentil, fundador do IPO, foi um extraordinário organizador e gestor, sendo percursor de muitos dos actuais métodos de avaliação e de controlo de qualidade. Numa época em que os Hospitais Públicos eram quase inutilizáveis, pela carência de meios, instalações impróprias e imundície, o IPO apareceu como instituição modelar, nas instalações, limpeza e funcionamento. Sendo amigo pessoal do Dr. Salazar conseguiu meios de financiamento invejáveis. Mas ao mesmo tempo acolheu no IPO muitos dos médicos perseguidos e exonerados pelo regime, como o Prof. Fernando da Fonseca, expulso da Universidade pela sua oposição a Salazar.
Geriu o IPO despoticamente, com mão de ferro, e não raro percorria as enfermarias com o traje do Bloco Operatório, um longo avental até aos pés e barrete, indagando junto dos doentes as suas queixas em relação ao funcionamento, comida e tratamento.
Desde sempre os políticos se serviram dos sucessos alheios, tomando-os como próprios e usaram-nos e usam-nos como instrumento de mera propaganda. Se hoje em dia são os médicos acusados de todas as maleitas que enfermam o SNS, naquele tempo as acusações eram mais contidas, dadas as tão óbvias carências que urgia esconder, só se publicitando, em termos encomiásticos, os benefícios do regime.
Numa época, ainda antes do aparecimento da TV, a antiga Emissora Nacional foi fazer uma reportagem ao IPO, para propagandear, com o alarde possível na altura, o grande e avançado Hospital que o Estado Novo proporcionava. O repórter entrevistou médicos, enfermeiros e doentes sobre as condições de trabalho, funcionamento e higiene do IPO, etc.
Um dos doentes interrogados referiu-se em termos superlativos ao funcionamento do Instituto, aos médicos, às enfermeiras, ao pessoal, etc. No auge do seu entusiasmo e para mais convincente se tornar, afirmou: “ Ó senhor, este Hospital é tão bom que até o cozinheiro veio ontem falar comigo para saber se eu tinha gostado da comida”!
O solícito “maitre” era tão só o Prof. Francisco Gentil!


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Bons momentos

Há muitas coisas boas que se podem fazer na vida, que nos permitem bons instantes, que nos dispõem bem e que nos deixam boas recordações. São aqueles momentos felizes, que devemos cultivar.
Ontem tive um momento destes ao reencontrar o meu velho e bom amigo André.
Relembrámos velhas histórias da nossa vida, contámos novas histórias também da nossa vida e de amigos ou conhecidos comuns e não podíamos deixar de falar da política, dos Açores e da blogosfera que agora também nos aproxima.
Neste momento, um bom jantar e em excelente companhia, foi bom ver que o tempo passa mas há coisas que não mudam: a amizade, o excelente gosto do André na escolha do vinho e as gargalhadas do André (que eu jurava ter ouvido ao ler o post dele sobre o Shrek 2).
Que me desculpem outros companheiros de bons momentos, mas este tinha de ficar recordado também aqui.




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quarta-feira, julho 14, 2004

Ele há coisas...

Hoje soube que uma professora de uma Faculdade que se preparava para fazer 8 exames orais não fez nem um.
Os alunos não compareceram e parece que não foi falha ou erro na marcação ou na comunicação da dita. Eles sabiam que tinham as orais marcadas. Parece é que nao se sentiram preparados para fazer o exame e lá faltaram.
Cá para mim cada um gere a sua vidinha como quer. Mas isto para mim ou é uma total falta de responsabilidade ou é falta de crença nas aptidões próprias.
A minha geração era, sem dúvida, mas arriscada!


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Onomástica (II aqui)

Eu testei a popularidade do meu nome aqui, onde fui parar aqui.
Contrariamente ao que eu pensava o nome Ana não é popular. No século passado ele andou sempre abaixo do 150º lugar (e chegou a estar abaixo do 200º e do 300º lugar), e só subiu ligeiramente para o 131º lugar na década de 90.
Já o meu segundo nome, Teresa, curiosamente teve uma média de popularidade bastante melhor, e chegou a estar em 25º lugar exactamente na década que precedeu o meu nascimento.
Mas conhecendo os meus pais como conheço não terá sido a eventual moda do nome que levou à escolha.
Ao que sei, Rita que estava consensualmente escolhida foi posta de lado por um rasgo sentimental do meu Pai no caminho para a Conservatória. A minha Mãe aceitou, eu quando mais tarde me baptizei não rejeitei e hoje orgulho-me muito de trazer o nome da minha bisavó comigo.



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terça-feira, julho 13, 2004

Boas Notas

O Tribunal Europeu de Justiça anulou a decisão do Conselho de Ministros de 25 de Novembro de 2003 que suspendeu a aplicação de sanções disciplinares, por défice excessivo, contra a França e a Alemanha.

A primeira boa nota vai para a (relativa) rapidez do funcionamento do Tribunal. Uma decisão de Novembro de 2003, uma queixa de Janeiro de 2004 e a decisão ainda antes das férias.
A segunda boa nota vai para o respeito imposto aos Estados e aos respectivos representantes (no caso, os Ministros das Finanças) para com os órgãos comunitários e os Tratados e acordos estabelecidos.
Isto ou é, ou não é. Pancadinhas nas costas só por se ser dos grandes, não vale.
Como também não vale (aproveito aqui, para recado para PSL) descuidar nas contas porque talvez se vá presidir à Comissão Europeia.
Alguém sabe o que acontece à decisão consensual que foi tomada quanto a Portugal?


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Bem voltado

Ainda bem que me despedi com um "até breve", porque foi com brevidade que o Nuno voltou. No Esplanar e no Quase Famosos, mais dois bons motivos para andar a navegar por esta blogosfera.

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Che Gevara



Nasceu em Rosário, cidade do interior da Argentina, em 15 de Junho de 1928 e foi assassinado na Bolívia em de 9 Outubro de 1967.
Formou-se em Medicina e percorreu vários países latino-americanos mas foi na cidade da Guatemala, nos anos de 1953-54, que se tornou marxista e conheceu Hilda Gadea, com quem casou. Após a invasão americana da Guatemala além de marxista convicto, tornou-se um fervoroso antiamericano. Abandonou o país e foi para o México onde conheceu Fidel de Castro. Foram os seus amigos cubanos que o alcunharam de “Che” pelo hábito que tinha de recorrer a essa expressão. Foi por precisarem de um médico que Fidel de Castro, falhado o assalto ao Quartel de Moncada o convidou a participar na luta armada, partindo no iate “Granma” em direcção a Cuba onde iniciaram a guerrilha contra Fulgêncio Baptista a partir da Sierra Maestra. Baptista foi derrubado na noite de fim do ano de 1959. Começara a Revolução Cubana.
Che foi presidente do Banco Nacional de Cuba e depois Ministro da Indústria. A mentalidade económica dele, inspirada no modelo soviético da época de Stalin, era extremamente centralizadora. Essa perspectiva foi o início das suas divergências com Raul Castro e outros técnicos soviéticos que cooperavam com o regime cubano, e que defendiam um sistema de maior independência empresarial, conjugada com estímulos materiais estendidos aos trabalhadores e aos especialistas. Enquanto os soviéticos insistiam na conciliação e na coexistência, Che aprofundava e “esquerdizava” a sua retórica revolucionária.
Casou 2ª vez com uma cubana de quem teve quatro filhos. Não suportou o aburguesamento da sua vida e decidido a criar “um, dois ou três Vietnams”, abandonou tudo, prestígio, dinheiro, família, comodidade e vida fácil, partindo primeiro para o Congo (1965) onde fracassou a sua tentativa de fomentar a guerrilha, ao que me parece porque em África a guerrilha se baseava mais no tribalismo do que em lutas ideológicas. Desiludido seguiu para a Bolívia (1966), onde em contacto com o chefe do PC boliviano Mário Monje começou a organizar a guerrilha boliviana, donde pretendia fazer partir a revolução para a sua Argentina natal. Os contactos com os bolivianos não foram fáceis e não tiveram a adesão popular que esperava. Quando entravam nas aldeias e vilas, eram recebidos por olhares frios ou assustados. E, ao contrário do que acontecera em Cuba, em vez de angariar simpatia, eram vistos como intrusos que só traziam problemas para as comunidades.
Os chefes políticos locais, os corregidores, denunciavam às autoridades militares o roteiro da guerrilha, apontada como invasora apátrida. Nos primeiros dias de Outubro de 1967, exausto e doente, Che rumou definitivamente para o cerco e para a morte que o aguardava. No remoto vilarejo de La Higuera, sozinho e abandonado, terminou os seus dias de peregrino da revolução.
Bem ao contrário dos actuais terroristas, Che recorreu à luta armada para defender um ideal, utópico e radical, sem enveredar pelo injustificável caminho do terrorismo. Essa atitude e a sua própria origem burguesa, da pequena aristocracia rural argentina, contribuíram para a aura que irradiava a sua imagem.
Che Guevara foi porventura o mais romântico ícone político da minha geração. Concorde-se ou não com sua ideologia ou com a sua conduta política, no meu entender mereceu, e merece ainda, o maior respeito e admiração pelo idealismo, desprendimento material, coragem e espírito de sacrifício por um ideal que acabou por o conduzir à morte. Ao abandonar Cuba e a sua oligarquia e principalmente pela sua morte, o nome de Che foi como que preservado da enorme desilusão que foi a Revolução Cubana e do “socialismo” que pretendeu impor.

(Carlos F. Afonso)

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segunda-feira, julho 12, 2004

Eis como o vêm...

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Pablo Neruda - 12.07.1904/23.09.1973

Por mi parte, soy o creo ser duro de nariz,
mínimo de ojos, escaso de pelos en la cabeza
creciente de abdomen, largo de piernas,
ancho de suelas, amarillo de tez, generoso
de amores, imposible de cálculos, confuso
de palabras, tierno de manos, lento de andar,
inoxidable de corazón, aficionado a las
estrellas, mareas, maremotos, administrador de
escarabajos, caminante de arenas, torpe de
instituciones, chileno a perpetuidad, amigo
de mis amigos, mudo de enemigos,
entrometido entre pajaros, mal educado en
casa, tímido en los salones, arrepentido sin
objeto, horrendo administrador, navegante
de boca, y yerbatero de la tinta, discreto entre
los animales, afortunado de nubarrones,
investigador en mercados, oscuro en las
bibliotecas, melancólico en las cordilleras,
incansable en los bosques, lentísimo de
conversaciones, ocurrente años después,
vulgar todo el año, resplandeciente
con mi cuaderno, monumental de apetito,
tigre para dormir, sosegado en la alegría,
inspector del cielo nocturno, trabajador
invisible y desordenado, persistente, valiente
por necesidad, cobarde sin pecado,
soñoliento de vocación, amable de mujeres,
activo por padecimiento, poeta por maldición
y tonto de capirote.


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domingo, julho 11, 2004

Arrumar (às vezes também é comigo)

Eu não devia ter tido dúvidas, porque a recomendação veio daqui.
Depois de ter visto como funciona, instalei e a eficácia é indiscutível.
Uma excelente base de dados para arrumar os, ainda, poucos DVD's.
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sábado, julho 10, 2004


Maria de Lurdes Pintassilgo 1930-2004

Goste-se, ou não, concorde-se com o que defendeu e fez, ou não, é uma Mulher que fica na História de Portugal.

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Colateral e Real

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sexta-feira, julho 09, 2004

A decisão

Não foi a que eu queria mas era uma decisão difícil e que, constitucional e politicamente tem, respectivamente, legitimidade e fundamento. Tal como tinha a outra.
"Decidi dar oportunidade à actual maioria de formar um novo Governo pelo que endereçarei o correspondente convite ao presidente do PSD agora que neste quadro estão esgotadas outras possibilidades".
"Não posso ignorar que as exigências da nossa situação económica e financeira, com a retoma ainda incipiente, uma consolidação orçamental longe de estar garantida e uma situação social particularmente gravosa me aconselham também este caminho".
O Presidente decidiu em silêncio, quero acreditar que o fez em consciência e com convicção.
Espero que se mantenha o guardião...

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Hortênsias/Hidrangeas

Arbusto da família das Saxifragáceas (Hydrangea hortensia), de caules grossos e ramosos; folhas opostas, ovais, com o bordo dentado; flores inicialmente verdes, depois rosadas ou azuis, reunidas em densos corimbos terminais, e fruto em cápsula. Oriunda da Ásia oriental.





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Desenrascanço

Desenrascanço - From Wikipedia, the free encyclopedia.

Desenrascanço (impossible translation into English) is a Portuguese word used to describe the capacity to improvise in the most extraordinary situations possible, against all odds, resulting in a hypothetical good-enough solution. Portuguese people believe it to be one of the most valued virtues of theirs.

Desenrascanço in the Discoveries Era
When the Dutch ventured in the sea for the discovery of new worlds, they had the habit of bringing a portuguese with them (note: in fact the dutch where not discovering new worlds, the portuguese did it and the portuguese on board was usally the only one that could read the portuguese maps draw by previous portuguese mariners). For the entire voyage, he would do nothing, unless an emergency arrised. When it did, the Captain would give full control of the boat to this portuguese, who would use his desenrascanço ability to solve the problem at hand. People from Portugal believe that they still have this characteristic, that, theoricaly speaking, make them the best people to handle emergencies, and the worst for situations where planning is needed.

Desenrascanço in Daily Life
Desenrascanço is also the excuse Portuguese people use to justify their known inability to manage, plan and organize anything. Things are never planned or managed. Rules are never defined, let alone written. If there is a written rule it will be completely ignored by everyone. Everyone will do things its own best way, and chaos will result in the end. Then people have to use Desenrascanço to get out of the mess they got in. This basicaly means trying to find ingenious ways to get out of the problems created by the
lack of organization. Everything is always finished/done at the last minute, completely improvised, without following any rules or best practices of management and planning, as things start to happen all at the same time and/or unexpectedly (because no one took the time to think beforehand and plan for them).


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quinta-feira, julho 08, 2004

Aqui fica a "arvela" para o João Nuno. Obrigada Bernie.

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Retalhos da vida de meu Pai (II)

Trabalhei durante alguns anos no IPO de Lisboa, numa altura em que tudo nos é fácil e risonho.
Uma vez, na consulta de Ginecologia, foi atendida uma senhora, já de certa idade, natural de Évora, por hemorragias uterinas. Observada e feita a biopsia, foi a senhora reenviada para Évora com a indicação de voltar oito dias depois para saber o resultado da biopsia e a continuação do eventual tratamento, tendo o médico passado a outro gabinete a observar outra doente.
Oito dias depois entra a doente de maca, acompanhada pelos bombeiros e família! Espantado pelo aparato e com ar preocupado o médico perguntou à filha da senhora:
- “O que aconteceu. Houve alguma complicação”?
- “ Não Sr. Dr. Ela está muito bem – tranquilizou a filha – o ferro é que incomoda muito”.
- “O ferro”???
Descoberta a doente lá estava ele, impudente – o espéculo – brilhando no próprio local onde fora colocado oito dias antes, e por lapso não retirado, tendo ido a passeio a Évora, durante “apenas” oito dias!

(Carlos F. Afonso)

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quarta-feira, julho 07, 2004

Objectos esquecidos...lembrados

O João, comentador agora assíduo, deixou há alguns dias uma sugestão num comentário sobre um tema: o dos objectos esquecidos.
Os brinquedos, utensílios, toda e qualquer coisa que cada um de nós tivesse usado (ou visto usar) numa fase da sua vida, deitado para o lado, e nunca mais tivesse lembrado ou recordado.
O mote em mim fez imediatamente recordar um objecto que, até muito recentemente, vi usar a uma pessoa que me é muito querida, e que antes apenas via em imagens nos livros ou na televisão: o bastidor, uma roda de madeira para esticar o bordado e desta forma facilitar a sua feitura.
No caso da minha avó, o bastidor era grande e custava-me perceber como lhe dava jeito manuseá-lo e ao mesmo tempo bordar. Mas como bordou na perfeição, para além do seu dom acho que devo concluir pela utilidade do bastidor.
Deixei de a ver usar e bordar com o bastidor há uns anos. Não sei se é só porque se cansou depois da imensa toalha que, entre outras, bordou para mim, ou se é também porque lhe falta a matéria prima.
Os bordados em causa - "filet", que ao que ouvi contar já muito pouca gente saberia fazer - eram feitos sobre uma rede minúscula, que passou a ser dificil encontrar.
E assim foi guardado o bastidor.
Outra relíquia guardada em casa da minha avó que nunca vi usar é uma anilha para fumar. Imaginem um anel, de onde sai um estilete tipo pinça onde se prende o cigarro.
Esta anilha era usada pela minha trisavó Felícia Leite Bicudo, que não conheci, para não ficar com os dedos amarelos.
Era uma fumadora de cigarros, em público, mas não dispensava fechar-se no seu quarto, depois do jantar, para saborear o seu bom charuto.
Por fim, relembro a casa de bonecas da minha mãe, que está lá em casa.
Para além de ter luz, estava excelente e pormenorizadamente mobilada, ao estilo arte nova.
Nas nossas brincadeiras de miúdos eu e os meus primos entretemo-nos a partir muita da mobília que havia. Outras não me lembro o que lhe possa ter acontecido.
Agora ao cuidado dos meus pais, a casa está a ser novamente recuperada.
Um fogão de ferro preto, reprodução dos antigos feito à medida e por modelo na Lagoa. Uma revista "Life", em miniatura, e outros "bibelots" trazidos da Holanda, sobre móveis feitos na ilha e outros trazidos, a maior parte da Holanda. Podem vê-la aqui.

E vocês, quais são os vossos objectos esquecidos?

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terça-feira, julho 06, 2004

«o meu Governo é assumidamente do século XXI»

O Governo, a ser dele, será também o nosso no século XXI.
Esta é uma promessa que, temporalmente, pode efectivamente ser cumprida.

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Açorianices II

E vamos lá a saber o que significa

Desalvorada?
2. Desarido?
3. Escarolar?
4. Falsa?
5. Guerrar?
6. Intances ou Antances?
7. Mónica (Móneca ou Mócna)?

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segunda-feira, julho 05, 2004

Perfume?

O Mário Roberto suscitou, com imensa graça, uma questão pertinente: "Porque é que as pessoas se perfumam quando os cães se contentam em cheirar o rabo uns dos outros? E parecem felizes com isso?"

De facto, é mais ecológico e sempre mais barato usarmos o nosso perfume natural.
E era bem melhor que em alguns casos (autocarros, elevadores, metro), não tivessemos de enfrentar alguns cheiros perfumados, daqueles que se entranham nas narinas até picar.
Mas, também é verdade que um "cheirinho" evita, noutros casos, náuseas e dissabores.
Mas a minha curiosidade é saber, qual o vosso "perfume natural".
O meu, eu nunca usei...



Que perfume você é?


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A louca aventura de Diogo Botelho Pereira

Acaba de ser publicado um livro delicioso, profusamente documentado e donde transparece o enorme esforço de investigação do seu autor, o Sr. Manuel Ferreira, ilustre decano dos jornalistas micaelenses e profundo conhecedor da História dos Açores. A lindíssima capa é do Tomaz Vieira.
O livro conta-nos a fabulosa história dum português, Diogo Botelho Pereira, nascido na Índia entre 1506 e 1508. Cedo revelou qualidades de inteligência, dedicando-se à matemática e pilotagem, chegando a ser um cartógrafo de valor.
Veio uma primeira vez a Lisboa, em 1533, oferecer ao D. João III uma carta em doze peles de todo o mundo conhecido até então e pedir-lhe a capitania de Chaúl. Desiludido pela negativa terá afirmado que o conseguiria “pelos seus próprios meios”. Tal afirmação chegou aos ouvidos do Rei que receando nova traição – estava fresca na sua memória a de Fernão de Magalhães – mandou prendê-lo e deportou-o para a Índia, em 1534, na armada de Martim Afonso de Sousa.
Chegado à Índia, revoltado com a sua situação, arquitectou Diogo Botelho Pereira um plano que desfizesse equívocos e o favorecesse aos olhos do Rei. Construiu secretamente uma fusta de apenas 5,5 m (“22 palmos de comprimento e 12 de boca”) (!!!). Aproveitou o fim da construção da fortaleza de Diu (1535) para, na pequeníssima fusta, com a ajuda de uns escravos, vir secretamente a Lisboa, à revelia de todos, dar a nova ao Rei em primeira-mão e assim tentar cair nas suas boas graças.
Ainda passou nos Açores, mas temendo que o Corregedor o prendesse por se tratar dum deportado, não foi a Angra e aportou ao Faial onde, por acidente, se encontrava o Corregedor em vistoria. Conseguiu iludi-lo dizendo que trazia informações importantes e secretas ao Rei e chegou a Lisboa antes da notícia ser conhecida, deixando todos atónitos pelas reduzidíssimas dimensões da embarcação!
O Rei inicialmente reagiu bem, mas depois mandou queimar a fusta para que se não soubesse que era possível atingir a Índia num barco daqueles!
D. João III nunca confiou inteiramente na boa fé de Diogo Botelho Pereira e acabou por lhe confiar a capitania de S.Tomé, onde adoeceu, acabando os seus dias na Índia como capitão de Cananor.

(Carlos F. Afonso)

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domingo, julho 04, 2004

A Gente vai Continuar

Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar


(Jorge Palma)

Este campeonato acabou.
Nós continuamos a ter Selecção.
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Força Selecção



It is the passion flowing right on through your veins
And it's the feeling that you're oh so glad you came
It is the moment you remember you're alive
It is the air you breathe, the element of fire
It is that flower that you took the time to smell
It is the power that you know you got as well
It is the fear inside that you can overcome
This is the orchestra, the rhythm and the drum

Como uma força, como uma força
Como uma força que ninguém pode parar
Como uma força, como uma força
Como uma fome que ninguém pode matar

It is the soundtrack of your ever-flowing life
It is the wind beneath your feet that makes you fly
It is the beautiful game that you choose to play
When you step out into the world to start your day
You show your face and take it in and scream and pray
You're gonna win it for yourself and us today
It is the gold, the green, the yellow and the grey
The red and sweat and tears, the love you go. Hey!

Como uma força, como uma força
Como uma força que ninguém pode parar
Como uma força, como uma força
Como uma fome que ninguém pode matar
Força! Força! Força! Força!

Closer to the sky, closer way up high, mais perto do céu, mais perto do céu!


Como uma força, como uma força
Força! Força!
Como uma força que ninguém pode parar
Força! Força!
Como uma força, como uma força
Força! Força!
Como uma fome que ninguém pode matar

Como uma força, como uma força
Como uma força que ninguém pode parar
Como uma força, como uma força
Como uma fome que ninguém pode matar

Como uma força, como uma força
Força! Força!
Como uma força que ninguém pode parar
Força! Força!
Como uma força, como uma força
Força! Força!
Como uma fome que ninguém pode matar

Força! Força! Força! Força! Força! Força! Força! Força!

Este amor... Este amor...
Tão grande, tão forte,
come on!
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sábado, julho 03, 2004

Açorianices I

Muitos dos termos açorianos não são endémicos, mas foram deixados de usar por estas bandas continentais, mantendo-se em uso nas ilhas, ou sem estar em uso já foram ouvidas por muitos de nós, mantendo-se nas nossas memórias.
Outros são verdadeiras formas regionais da palavra e da expressão.
Para que os Continentais percebam, expliquem-se Açorianos.
O que significa ou o que traduz:
1. Abouar ou Aboiar?
2. Acadelado?
3. Acanaveado?
4. Acartar?
5. Babou?
6. Barbante?
7. Basta que sim! ?
8. Batarral?
9. Canada?
10. Cherumbela?
11. Correr (a roupa)?


(Deixo aos açorianos a escrita conforme a pronúncia)
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Como ficámos nos Clássicos

Mesmo sem a promessa de prémios (até porque os anteriores não estão cumpridos), obrigada a todos e para a próxima eu prometo baixar a bitola, sem baixar para certos níveis (como os de Cruise, ehehe).
Para os que, mais afoitos ou sempre com o seu humor, arriscaram a sorte, aqui fica.

1) Se arrependimento matasse... Gary Cooper recusou um papel sem saber que o filme em questão se tornaria um grande clássico. Qual foi?
Carlos - Camões
El - "A fuga para Bruxelas"
João - foi no anikibóbó. já na altura o manoel de oliveira era um mestre
Canuca - A Fuga das Galinhas?

Para esclarecer a dúvida da Canuca, apesar do realismo do El e do nacionalismo do meu Pai e do João, de facto Gary Cooper recusou o papel de Rhett Butler, imortalizado por Clark Gable em “E tudo o Vento Levou”

2) Vivien Leigh viveu dois grandes papéis em filmes clássicos: Scarlet O'Hara, de " E tudo o Vento Levou", e Blache Dubois, de "Uma Rua Chamada Pecado". Que frases célebres proferiu, respectivamente, nos dois filmes?
Carlos – Aiiiiii
El – a) "Ó Pedro põe gel que está muito vento" b) "Não se podia mudar a Kapital de sitio?"
João – “ó dona rosa, chegou a sua filha" e "evaristo, tens cá disto?"
Canuca - Có córó cócó, Cá cará cácá?

As respostas andaram todas muito, muito, muito perto porque tem tudo a ver.
Vivien Leigh afirmou nesses filmes:
a) "Jamais passarei fome novamente!"
A fome dos filhos pode ser a dor de um pai, como exclama o Carlos, e preocupação das mães, como sublinhou o João.
Mas a verdade é que os homens como Pedro contentam-se com galinhas...

b) "Eu sempre dependi da bondade de estranhos"
A bondade não dói (nem o pecado), é melhor que esteja em todo o sítio e que não seja só para o Evaristo.

3) A frase "Play it again Sam", que é imagem de marca do filme "Casablanca" (ganhador de três Oscars), guarda uma história curiosa. Qual é?
Carlos – Substitua a agulha da grafonola
JVC - Um erro de que a Ana não tem culpa, porque se vulgarizou: a frase do Casablanca não é "Play it again, Sam" mas "Play it, Sam. Play As times goes by". Antes, Ilsa tinha pedido: "Play it once, sam, for old time's sake".
El - A protagonista teria dito antes de entrar no plateau: "Ó Pedro deixe de me dar música!"
João -ele não tinha ouvido a musica por ter ido ao wc.
Canuca - Era a única musica que ele sabia tocar?

Aqui tivemos, finalmente a verdade. De facto, a frase, tal como citada, nunca é dita no filme.

4) Janet Leigh, indicada ao Oscar por "Psico", declarou que o filme mudou sua vida para sempre. O que aconteceu com a actriz?
Carlos - Ensandeceu
El - Foi visitar o tunel do Marquês antes de começar as rodagens
João - transformou-a numa psycokiller?
Canuca - Ficou com o cavalo?
Vítor Lazlo - A Janet passou a ter dificuldade em tomar banho (daí o seu declínio com actriz apesar da nomeação ao Oscar)

Andaram todos próximos da loucura e da porcaria, mas foi o Lazlo que se aproximou mais. (De facto, ela nunca mais consegui tomar duches.

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Em memória de...


Sophia de Mello Breyner Andresen 1919-2004

Mar
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.






Marlon Brando 1924-2004

I have always considered my life a private affair and the business of no one beyond my family and those I love. Except for moral and political issues that aroused in me a desire to speak out, I have done my utmost throughout my life, for the sake of my children and myself, to remain silent...But now, in my seventieth year, I have decided to tell the story of my life as best I can, so that my children can separate the truth from the myths that others have created about me, as myths are created about everyone swept up in the turbulent and distorting maelstrom of celebrity in our culture.(Songs My Mother Taught Me, Marlon Brando)
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sexta-feira, julho 02, 2004

Já está!

Soube pelo Tozè que já temos mais Património Mundial.
Renovo o meu apelo de há uns dias aqui: que se cumpra o plano de gestão proposto.

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Filmes Clássicos

Vamos a filmes antigos, para que não me acusem de favorecer ninguém.

1) Se arrependimento matasse... Gary Cooper recusou um papel sem saber que o filme em questão se tornaria um grande clássico. Qual foi?

2) Vivien Leigh viveu dois grandes papéis em filmes clássicos: Scarlet O'Hara, de " E tudo o Vento Levou", e Blache Dubois, de "Uma Rua Chamada Pecado". Que frases célebres proferiu, respectivamente, nos dois filmes?

3) A frase "Play it again Sam", que é imagem de marca do filme "Casablanca" (ganhador de três Oscars), guarda uma história curiosa. Qual é?

4) Janet Leigh, indicada ao Oscar por "Psico", declarou que o filme mudou sua vida para sempre. O que aconteceu com a actriz?

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Voltamos ao início

Não é justo, porque os checos eram uma excelente equipe.
Mas o EURO vai terminar como começou, e a nossa selecção vai ter agora a oportunidade de mostrar que tem valor e que estava desconcentrada no jogo inicial com a Grécia.
Mas cuidado com os Gregos...
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Outra vez

Não há remédio, pelos vistos.
Os incêndios estão outra vez aí.
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quinta-feira, julho 01, 2004

Os vossos Tops

A grande dedicação da minha amiga Canuca a uma das suas paixões, a música, vai permitir-vos conhecer os grupos, cantores ou a músicas que estavam no Top na data do vosso nascimento.

Para maior facilidade, publico aqui os seus comentários:

João se quiser pode ouvir Creedence Clearwater Revival (Country ) aqui: www.mattsmusicpage.com/ncreede.htm - (sounds midi) e Blind Faith (Rock progressivo) aqui: www.angelfire.com/wi/blindfaith/

Para a miúda do elevador aqui vai lol:www.betty.hypermax.net.au/xmas.htm, deve dar para ouvir

Ana para ti Slade "Cos I Luv You" podes ver aqui: www.slade.onlinehome.de e Rod Stewart " Every Picture Tells a Story" aqui: www.oldielyrics.com/r/rod_stewart.html

Para o André para saber mais sobre o rocker Dave Edmunds : www.geocities.com/sunsetstrip/balcony/2674.
Andy Williams (era um senhor multifacetado lol ele era televisão, ele era cinema enfim...) aqui: www.andywilliams.com

sheLL, como não quero que te falte nada lol aqui vai: The Bay City Rollers - www.classicbands.com/rollers.html
The Stylistics - www.delafont.com/music_acts/Stylistics.htm, posso dizer-te que não faz nada o teu estilo, mas para a altura não está mau lol

Bernie pode conhecer aquii
The Stylistics (R&B, Soul) -
www.delafont.com/music_acts/Stylistics.htm

E em especial para o João, mas para todos os que gostem de ouvir, o André oferece-nos Creedence Clearwater Revival - "Bad Moon Rising"

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Evolução?

A invasão dos países muçulmanos tem-se mostrado útil quer sob o ponto de vista estratégico quer sob o ponto de vista cultural. Esta nova cruzada de dilatação da fé e da civilização, tem levado a mudanças radicais nos hábitos medievais destes países e hoje em dia é patente a evolução favorável em relação à sua atitude perante as mulheres.
Recentemente foi comprovado por uma jornalista da Globo, profunda conhecedora da realidade taliban que regressando agora ao Afeganistão, após a libertação do país , notou que as mulheres, que antigamente caminhavam sempre meio metro atrás dos seus maridos, tinham passado a caminhar pelo menos 5 metros a frente deles.
Interessadíssima nesta mudança de comportamento, ela imaginou que tal mudança de costumes deveria significar uma vitória feminina.
Então aproximou-se de uma das mulheres e perguntou:
- Isto é maravilhoso !!! O que aconteceu aqui que fez com que se extinguisse esse costume absurdo de caminhar atrás dos maridos, e agora caminhar sempre à frente deles ???
E a mulher do Afeganistão respondeu:
-Minas terrestres !!!



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