domingo, maio 08, 2005

Mamma Mia

I've been cheated by you since I don't know when
So I made up my mind, it must come to an end
Look at me now, will I ever learn
I don't know how but I suddenly lose control
There's a fire within my soul
Just one look and I can hear a bell ring
One more look and I forget everything

Mamma mia, here I go again
My my, how can I resist you
Mamma mia, does it show again
My my, just how much I've missed you
Yes, I've been brokenhearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go
Mamma mia, now I really know
My my, I could never let you go

I've been angry and sad about things that you do
I can't count all the times that I've told you we're through
And when you go, when you slam the door
I think you know that you won't be away too long
You know that I'm not that strong
Just one look and I can hear a bell ring
One more look and I forget everything

Mamma mia, here I go again
My my, how can I resist you
Mamma mia, does it show again
My my, just how much I've missed you
Yes, I've been brokenhearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go
Mamma mia, even if I say
Bye bye, leave me now or never
Mamma mia, it's a game we play
Bye bye doesn't mean forever

Mamma mia, here I go again
My my, how can I resist you
Mamma mia, does it show again
My my, just how much I've missed you
Yes, I've been brokenhearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go
Mamma mia, now I really know
My my, I could never let you go


Um espectáculo nostálgico nas músicas e bem disposto nos movimentos, até da senhora que, com mais de sessenta anos de certeza, se "abanou" junto de nós.
E finalmente, um som melhor no Pavilhão. Devia ter sido assim em REM, Bryan Adams, Mark Knopfler e no Festival Galp.
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Literary chain questions

MJMatos pregou-me esta partida, e eu alinho!

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
A Mulher de Trinta Anos, de Honoré Balzac.

Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por uma personagem de ficção?
As personagens não me apanham. Já sou "apanhada" por natureza e até nesta brincadeira me deixei apanhar.

Qual foi o último livro que compraste?
Profissionais, que não interessam nada para aqui mas são livros.

Qual o último livro que leste?
Acabei há pouco tempo um dos recentemente adquiridos, Memórias das Minhas Putas Tristes, de Gabriel Garcia Márquez.

Que livros estás a ler?
Ainda não retomei outro. Ainda vai dar tempo de pegar nuns por estrear que estão na estante (e que levaria para a ilha) antes da Feira do Livro.

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Para uma ilha, apesar de levar sempre o que tenho comigo para ler (e agora, depois de ter lido a Carta a Um Menino que Não Nasceu, tenho ali umas coisas para conhecer melhor Oriana Fallaci e quero também conhecer Pedro Strecht na escrita), acabo sempre por ler o que o meu Pai tem na estante (ou acabados de chegar ou de ler, na mesa da sala).
Para uma ilha deserta, esperava vivamente pelas recomendações do João Nuno.

A quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê?
A todos quantos quiserem responder, em comentário ou em post nos seus próprios blogues, porque não sei se já foram "apanhados" nesta corrente (evitando assim o meu deslize por não ter visto), e porque assim sempre vejo quem continua a cá vir, apesar da minha ausência.
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terça-feira, maio 03, 2005

Radicalismo

... é uma coisa que nem só ao Presidente está reservada.
Também eu decido e faço coisas radicais e, aparentemente, inconsequentes.
À primeira não me aliciei. Depois de começar, custou-me não participar.
Não participar, nisto, como num referendo, é dar um braço a torcer que eu não dou.
A única diferença é que num referendo não se ganha, nem se perde. Decide-se.
Aqui, depois de um podium e uma taça, fiquei-me desta vez apenas pela medalha do 4º lugar.
Obrigada à minha equipe!

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Ponta Delgada - Vandalismo Cultural ou Desenvolvimento XLVI

Chegamos agora à rotunda da Avenida Príncipe do Mónaco.
Longa história tem esta pobre rotunda abandonada durante 90 anos, surgiu nos finais dos anos noventa com um “arranjo” para a sua urbanização e embelezamento que ficará na história da cidade como mais uma das muitas aberrações que se têm realizado em nome do progresso, do bom senso e do bom gosto. Sendo muito de muito mau gosto e de má concepção, não será contudo dos piores atentados cometidos, uma vez que não destruiu nada de significativo limitando-se a ser, apenas, um monumento ao mau gosto. Reconhece-se, contudo, pelos encómios que o seu promotor usou, com placa laudatória (já retirada), o ridículo da sua promoção e execução. Diz-se que serviu para esconder despesas governamentais não orçamentadas, ou pior do que isso! Seja o que for ele lá está, rodeado de palmeiras, em que pelo menos uma foi roubada a um particular, o que originou uma série de protestos nos jornais da época …


Monumento, não se sabe a quê, situado na Rotunda da Avenida Príncipe do Mónaco já após a tentativa de embelezamento

A Avenida do Príncipe do Mónaco foi inaugurada com pompa e circunstância, em 2 de Janeiro de 1904, pelo próprio Príncipe Alberto do Mónaco. O príncipe, amigo e companheiro de D. Carlos, investigador oceanográfico de mérito, veio por várias vezes a S. Miguel.


Recepção ao Príncipe Alberto, no Largo da Matriz, quando da inauguração da Avenida com o seu nome



Inauguração da Avenida do Príncipe do Mónaco em 2-1-04. Com tal pompa e circunstância esperar-se-ia que a Avenida estivesse destinada a ser uma zona nobre da cidade. Tal não aconteceu. Nela termina a actual pista do aeroporto e construíram-se pequenas casas de desinteressante arquitectura, armazéns e uma fábrica


O príncipe Alberto lendo o seu discurso


A Avenida conduz-nos aos subúrbios da cidade e à Rua do Ramalho, onde termina o perímetro urbano actual da cidade para poente.
Francisco Ramalho de Queirós, natural de Amarante. Testou em 11-6-1598, instituindo o vínculo do Ramalho. Era sobrinho do bacharel João Gonçalves e era no século XV um abastado proprietário na rua que hoje ostenta o seu nome. Segundo escreveu Gaspar Frutuoso, no caminho, pela terra dentro, até o lugar da Relva, está, saindo da cidade, a quinta de Francisco Ramalho "toda cercada de alto muro, dentro da qual tem seus ricos aposentos e todas as coisas com grande ordem, seu pombal e tanque, para beberem os bois e cavalos e mais bestas de serviço, de que tiram água para lavar roupa quase todo o ano, ao qual vem água de fora do caminho e dele vai também para um fresco pomar, em que aproveita toda". (...) "Tem também três engenhos, com seu campo de caniços e sua tulha muito grande, em que grana se pastel, de que fará mil quintais cada um ano, e dois grandes granéis, um para trigo e outro para cevada e centeio, na lójea dos quais tem dois engenhos e guarda neles toda a fábrica da abegoaria de seu serviço". Conta ainda Frutuoso que na outra parte do mesmo caminho, para norte, se encontrava a quinta do seu sogro, Afonso Anes (in José Andrade).

Carlos F. Afonso
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