segunda-feira, dezembro 15, 2003

Faltas e pausas

Pois é, o raio do sistema de comentários numa pretensa operação de manutenção eliminou-os!
Não sei ainda como vou fazer para reclamar, mas a seu tempo verei.
Tenho é de alterar isto tudo, mas falta-me tempo.
E porque preciso dele, vou estar ausente por uns dias. Uma pausa, mas só aqui.

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domingo, dezembro 14, 2003

O Triunfo dos Porcos

Afinal não havia armas químicas.
Finalmente prenderam o homem. Como querem que acreditemos (e talvez um pouco mais...), mostram-nos as imagens. Repetidas vezes as imagens.
O troféu foi...o gargomil do senhor visto centenas de vezes.
Será que era preciso vermos as entranhas?


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quinta-feira, dezembro 11, 2003

Foi ontem mas é sempre

Foi ontem que se comemoraram os 55 anos sobre a proclamação da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
É hoje e sempre que devemos lembrar esses direitos.


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E assim vai o ensino...

Como não tenho irmãos pequeninos, filhos, sobrinhos e porque a afilhada é pequenina e está longe, acompanho as conversas e as notícias sobre o ensino com alguma distância.
Não conheço os programas e não conheço os manuais (nem me dá para cuscar nas livrarias) mas não é com dificuldade que constato que o ensino já não é o que era.
Se as gerações mais novas (os miúdos, excluindo a miúda do elevador que aqui vem e que afinal não é assim tão mais nova do que eu) são mais precoces do que nós, e por vezes mais espertas e desenrascadas, a verdade é que são menos leitoras, sobretudo de coisas interessantes.
Não é preocupante que os ponham a lêr regulamentos de programas de televisão em vez de literatura?
É evidente que, com leituras destas, muita imaginação irá reinar por aí. Mas e a lingua, saberão?
E será que bastará a solução proposta por Vasco Graça Moura?
Se o lobby das televisões vencer o dos professores amantes da lingua portuguesa (serão todos?), talvez.

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Stand-up and Aplause

Fui vê-los ao Maria Matos.
Comecei por lê-los no Desejo Casar e gostei.
Depois li uma coisa ou outra no blogue dedicado ao espectáculo, mas não muito porque queria ver e sentir antes de me aperceber das respostas dos autores e do actor sobre o mesmo.
Não me que me sinta ou ache influenciável. Mas se o riso ou a tragédia são contagiantes, as opiniões prévias que nos transmitem também podem funcionar como preconceitos.
Queria gostar ou odiar, perceber ou ficar à nora...
Gostei.
Os temas e o texto são um misto de subtileza e de frontalidade e é aqui que acho que a fronteira entre o humor e a tragédia estão bem tratadas.
Rimo-nos a bandeiras despregadas com a Morte a bater à porta do Sr. Arnaldo. Mas quando a história passa a ser a história de alguém, do Ricardo, cujo pai morre com cancro, depois de visitas ao IPO com cenas chocantes, o silêncio entre risos nervosos ou impulsivos impera.
Contam-se cenas caricatas e outra trágicas que podiam ser a história de qualquer um de nós e que são sempre, ou quase sempre, mote para se fazer humor ou drama.
Tudo pode ter duas vestes, basta a forma como se escreve, como se diz, ou como se interpreta.
Esta foi uma das coisas que retive...mas muito mais haveria a dizer porque o espectáculo acima de tudo deixa-nos a pensar.

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segunda-feira, dezembro 08, 2003

Mãe

Tradicionalmente comemorava-se o Dia da Mãe no dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição.
Todos os dias o são, mas escolhemos um para o dedicarmos às nossas mães.
Para a minha Mãe hoje ainda é, e sempre será, o Dia da Mãe.
Para ti Mãe, obrigada por tanta coisa e perdão por tanta outra.

Ó minha mãe minha mãe
Ó minha mãe minha amada
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe não tem nada

Quem não tem mãe não tem nada
Quem a perde é pobrezinho
Ó minha mãe minha mãe
Onde estás que estou sózinho

Estou sózinho no mar largo
Sem medo à noite cerrada
Ó minha mãe minha mãe
Ó minha mãe minha amada


(Quadra popular)

No mais fundo de ti,
Eu sei que te traí, mãe !!
Tudo porque já não sou o retracto adormecido no fundo dos teus olhos!
Tudo porque ignoras que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais!
Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe,
E o nosso amor infeliz!
Tudo porque perdi as rosas brancas,
Que apertava junto ao coração no retracto da moldura!
Se soubesses como ainda amo rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos...
Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração ficou enorme, mãe!!
Olha - Queres ouvir-me?
- às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração rosas tão brancas
Como as que tu tens na moldura;
Não me esqueci de nada, mãe...
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...
Boa noite. Eu vou com as aves!


Eugênio de Andrade


O menino de sua mãe
No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
- Duas de lado a lado -
Jaz morto e arrefece.

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem! que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
"O menino de sua mãe".

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira,
Ele é que já não serve.

De outra algibeira alada
ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
de um lenço... Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:
"Que volte cedo, e bem!"
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino de sua mãe.


Fernando Pessoa

O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão
Honoré de Balzac

Se fosse possível descobrir o primeiro e verdadeiro germe de todos os afectos elevados e de todas as acções honestas e generosas de que nos orgulhamos, encontrá-lo-íamos quase sempre no coração da nossa mãe.

Edmondo Amicis

Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida
Sófocles

Em princípio, não há nada que as mães desejem mais para os filhos do que vê-los casados, mas nunca aprovam as mulheres que eles escolhem
Raymond Radiguet

Toda a mulher acaba por ficar igual à sua própria mãe. Essa é a sua tragédia. Nenhum homem fica igual à sua própria mãe. Essa é a sua tragédia
Óscar Wilde

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domingo, dezembro 07, 2003

THE PERFECT MAN

Eu não penso assim....mas que me fez rir, fez.

The perfect man is gentle,
Never cruel or mean;
He has a beautiful smile,
And keeps his face so clean.

The perfect man likes children
And will raise them by your side.
He will be a darn good father
And a husband to his bride.

The perfect man loves cooking,
Cleaning and vacuuming, too.
He'll do anything in his power
To show his love to you.

The perfect man is sweet,
Writing poetry in your name.
He's a best friend to your mother
And kisses away your pain.

He never makes you cry
Or hurt in any way.
Oh, fuck this stupid poem...
The perfect man is gay.

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sábado, dezembro 06, 2003

Novamente as crianças...

Para além do apelo que fiz a uma causa, mais uma vez o tema das crianças, mas desta feita novamente a pedofilia. Agora a dos Açores.
Acredito que sempre exisitiu e até imagino quem possa estar envolvido.
Aos jornalistas um apelo: a ilha é pequena e o meio é propício à intriga e ao mexerico.
Pode bastar a divulgação de locais de casas para facilmente nos podermos aperceber quem são as pessoas.
É evidente que é importante sabermos quem são os culpados, e mais do que sabermos quem são, é importante puni-los.
Mas será pelas notícias, mexericos e intrigas que devem sê-lo?

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Ontem, Hoje, Amanhã, Sempre

Comecei a ouvir agora, na voz de James Taylor e não resisti..

Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe
In yesterday

Suddenly
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh, yesterday
Came suddenly

Why she
Had to go I don't know
She wouldn't say
I said
Something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe
In yesterday

Why she
Had to go I don't know
She wouldn't say
I said
Something wrong now I long
For yesterday

Yesterday
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe
In yesterday


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As causas

Os blogs são, também, páginas úteis para debate e sensibilização para causas humanitárias e sociais.
Já aqui aderimos a uma, e só hoje aprendi a colocar o seu símbolo aqui ao lado.
Hoje encontrei um blog que promove uma campanha a que vale a pena aderir.
A Adopção. Porque as crianças merecem.

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quinta-feira, dezembro 04, 2003

E o meu perfil, como "leader" é...

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Espelho meu, espelho meu...

Entre 2000 e 2006 recebemos 20.535 milhões de euros no âmbito de fundos comunitários.
Onde estão eles?
Respondendo à pergunta de Pacheco Pereira de hoje, no Público, eu acho que o espelho dirá: "vocês são feios, porcos e maus!"

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Foi benção...

Hoje lembro sempre outro grande Homem.
Ele sabe-o e graças a ele (e à minha mãe), estou neste mundo hoje.
Obrigada, Pai.

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Foi...atentado




No dia 4 de Dezembro de 1980 morreram dois grandes estadistas e dois grandes Homens.
Eu era miúda (criança, mesmo), mas lembro-me como se fosse ontem do momento em que recebi a notícia pelo meu irmão que, com cinco anos de idade, chorava desalmadamente.
Passaram-se 23 anos, os políticos em comissões concluem por atentado e o sistema judicial conclui por acidente.
Pelo que sei existem indícios suficientes no processo que, não fosse este o caso, teriam levado o Ministério Público a acusar.
Certamente alguns interesses não o terão permitido, e até imagino quais.
Eu acredito que foi atentado. E que é uma vergonha para o Estado e para nós cidadãos, o "silêncio" e a impunidade que se instalou.

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terça-feira, dezembro 02, 2003

Voltei..

Aqui



aqui



e aqui



e agora vou por as leituras em dia.

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