quinta-feira, novembro 27, 2003

E a justiça novamente na ribalta

Conheci pouco o caso Moderna, para além do que ia lendo nos jornais e ouvindo nos noticiários. Ainda não li o acórdão, que deverá vir publicado nos jornais nos dias que se seguem.
Neste momento, apenas posso dizer que não vou congratular o sistema por se ter conduzido um caso até ao fim (sem prescrições), apesar do tipo de crimes e das personalidades envolvidas. Era o dever do sistema!
Também não vou congratular o Ministério Público, porque afinal a sua acusação, como em tantos outros casos, padecia de erros, nem os juízes porque as diversas medidas das penas deixam-me dúvidas.
Aos advogados, para além do interesse que terá virarem-se para outros assuntos, desejo que gozem bem os honorários.
E aos arguidos...tenham juízo!


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Mas mais triste, mais triste...

...fiquei eu com o jogo de hoje do meu Sporting com o Gençlerbirligi.
Poucas jogadas técnicas boas, muito pouco profissionalismo e garra e uma preparação física péssima.
E isto tudo foi o que o Alvalade XXI me ofereceu. Eu que lá fui para conhecer o estádio, para fazer uma festa e para ficar bem disposta, não fiz a festa.


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quarta-feira, novembro 26, 2003

Fiquei triste

Com a escolha de Valência para receber a Taça América.

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terça-feira, novembro 25, 2003

Dicionário mode...

As coisas que eu leio a trabalhar são variadas.
Por exemplo, isto "nas línguas do Laos e da Tailândia, o substantivo «mou» significa «porco», enquanto a locução adjectiva «kiap» indica um estado estaladiço, pelo que a palavra composta «kiap mou» pode ser traduzida por «pele de porco frita e estaladiça» ou ainda por «porco estaladiço".
Pelo menos pode dar jeito se for aos restaurantes típicos...

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E os homens...

Afinal os homens também são vítimas.
Tenho a certeza de que o meu pai, para contrariar quaisquer estatísticas do distrito, não é, mas onde andará ele?

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Dia Internacional Contra a Violência Contra As Mulheres

Parece mentira mas não é.
A violência doméstica mata mais do que o cancro e os acidentes de automóvel.
Só em Portugal são mais de 10.000 queixas por ano e, todos os meses, pelo menos cinco são vítimas fatais.
Muitas das mulheres não denunciam por vergonha, mas a maioria tem medo.
Por isso agora a lei mudou e este é um assunto de todos.
A violência doméstica é crime público.
Se conhece algum caso, dentro ou fora da família, pode e deve denunciar.
Mas também pode ajudar divulgando essa mensagem para o maior número de pessoas possível.
Um minuto pode ajudar a salvar uma vida.


APAV


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segunda-feira, novembro 24, 2003

Sempre...

...fui contra a pena de morte...
Se às vezes parece tão evidente que devia ser aplicada, a verdade é que ela traduz sempre a decisão e ordem humana para a morte de alguém.
Além disso errar é humano, e cada vez mais errar é típico da decisão judiciária.
Sou, pois, contra.

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E para o Natal...

Já tenho a passagem para o dia 20 e continuo a receber (e dar) sugestões.
É assim a minha carta ao Pai-Natal. Às prestações...

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Está sempre a acontecer

De que serve baixar o número de acidentes se aumentam os mortos?

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domingo, novembro 23, 2003

Bird on the wire

Like a bird on the wire,
like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free.
Like a worm on a hook,
like a knight from some old fashioned book
I have saved all my ribbons for thee.
If I, if I have been unkind,
I hope that you can just let it go by.
If I, if I have been untrue
I hope you know it was never to you.
Like a baby, stillborn,
like a beast with his horn
I have torn everyone who reached out for me.
But I swear by this song
and by all that I have done wrong
I will make it all up to thee.
I saw a beggar leaning on his wooden crutch,
he said to me, "You must not ask for so much."
And a pretty woman leaning in her darkened door,
she cried to me, "Hey, why not ask for more?"

Oh like a bird on the wire,
like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free.


(Leonard Cohen)

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Ontem completaram-se 40 anos sobre a sua morte. Foi admirado pelo seu povo e, como em qualquer político, podemos reconhecer-lhe erros. Mas teve, essencialmente tenacidade e efectiva dedicação às suas causas e políticas. Devemos lembrá-lo.

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Hilariante ou talvez não?

Certa vez um indivíduo foi votar e deparou-se com a notícia que estava morto. Um erro burocrático.
Felizmente que o Estado não comete só estes actos para o mal e também ressuscita pessoas.
Mas é assim que funciona a nossa administração pública. Erros atrás de erros.


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sábado, novembro 22, 2003

A tradição

Etiomlogicamente tradição vem do latim "traditio", que significava entrega, doação, transmissão de um lado para o outro. Curiosamente esta palavra latina deu também origem à  nossa traição, o que certamente ficará a dever-se ao facto de em latim a palavra se aplicar à  entrega ou transmissão do saber e à  transmissão ou entrega de pessoas.
Muito já se pensou, se debateu e se escreveu sobre ela - a tradição - e a sua relação com a modernidade. Mas isso é outro tema, outra divagação, que não me traz aqui hoje.
Acreditando na modernidade, e não deixando de ser crí­tica a alguns aspectos que esta nos pode proporcionar, eu sou decididamente a favor de tradições. De algumas, claro.
Porque, "É a tradição que faz de nós aquilo que somos" (Albert Einstein).
Ao manifestar-se em vivências, numa certa forma de pensar ou numa certa forma de escrever, a tradição é o espelho de uma cultura.
O curioso é que, com a maior facilidade de comunicações nos tempos que correm, cada vez menos se preservam as tradições. A transmissão e entrega, que fez nascer a tradição, está hoje mais ao serviço da modernidade.
Mas porque não pô-las também ao serviço da tradição?

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Não digam que não vos avisei...

E foram estes os resultados do teste


Personality Disorder Test Results
Paranoid |||||||||||| 50%
Schizoid |||||||||||| 42%
Schizotypal || 10%
Antisocial |||||||||||| 46%
Borderline |||||||||| 38%
Histrionic |||||||||||| 46%
Narcissistic |||||| 30%
Avoidant |||||||||| 38%
Dependent |||||| 26%
Obsessive-Compulsive |||||||||||||||| 62%
Take Free Personality Disorder Test




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sexta-feira, novembro 21, 2003

Greve

Não consigo falar para onde e com quem preciso.
Está tudo, ou quase tudo, de greve...e eu aqui.
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quinta-feira, novembro 20, 2003

For you

If you're lost and feel alone
Circumnavigate the globe
All you ever have to hope for too

And the way you seem to flow
Circumnavigate in hope
And they seem to lose control, with you

Everyone of us is hurt
And everyone of us is scarred
Everyone of us is scared
Not you

Your eyes closed
Your head hurts
Your eyes feel so low

Everyone of us is scared
Everyone of us is hurt
Everyone of us has hope


(Coldplay)

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Filme

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Os "rascas"

Sempre me indignou a qualificação da geração "rasca".
Mas, olhando para alguns exemplos recentes ou actuais, a única conclusão que posso tirar é que, de facto, rascas existem.
Rasco é o que se passa na Universidade, em Coimbra. Em vez que de se fazer uma greve, no exercício de um direito, pautada pelos princí­pios do direito de manifestação e de liberdade de expressão, ali abusa-se de um direito e oprimem-se liberdades. Em vez de uma luta, com ou sem razão, legí­tima, assistimos a um "festival" de irresponsabilidade e antidemocrático.
Afinal não são só outros dirigentes que são antidemocráticos.
Rasco foi também o que se passou no estádio Gabriel Montpied, em Clermont-Ferrand.
Cada vez mais somos conhecidos pelo Futebol. E pelas piores razões, pelos vistos.
Os meninos da selecção dos Sub-21 apesar de poderem ser óptimos jogadores e promissores profissionais, "sujaram" o nosso nome e a nossa identidade. A violência dos seus actos não tem qualquer justificação porque é exactamente nos momentos em que a "adrenalina" sobe que vemos quem está à  altura do quê.



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MI6

Não consegui ir para os Serviços Secretos.
Vá lá que fiquei a meio...não é onde fica a...?
Não, não estou lá certamente!

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domingo, novembro 16, 2003

Daqui Portugal

Para vocês que estão aí­ nos States preparem-se porque o tempo aqui já não está igual ao que deixaram cá. É verdade que não estará a brisa fresca que certamente por aí­ apanharam, mas também não está o tempo com as temperaturas amenas (ainda que se vá mantendo molhado) da semana passada.
As notí­cias da ilha são boas, ou pelo menos não houve sobressaltos.
O "aparelhómetro" portátil para carregar telemóveis já não funciona (porque será que todo brinde se parte ou deixa de funcionar rapidamente?) e por isso na sexta-feira, como não vim para casa cedo fiquei incontactável e impossibilitada de contactar quem, nesse dia, merecia um beijo especial pela data que comemorava.
Já está reparada essa falta...
No meio de tudo, e que não é pouco, estou com uma constipação danada.
Vou continuar a adiantar as coisas que tenho para amanhã, para poder receber-vos e comemorar.
Beijinhos para todos aí­, em especial para a Tia Graça.
Para vocês beijinhos, uma boa viagem e até amanhã.

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sábado, novembro 15, 2003

O silêncio

Os meios de comunicação social em geral, e os jornalistas em particular, não vivem bem com ele. Com o silêncio.
Por vezes, ainda bem que assim o é. Outras, nem tanto.
De facto, por vezes seria melhor não falarem, nem escreverem.
Mas agora os britânicos imploram-no, ao silêncio, a bem do Raleiras.
Será que vão conseguir?

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Ler e ouvir

Tenho estado ausente daqui, mas ocupada com outras coisas.
Para além do trabalho (o de sempre...), ando ler o que encontro aí em "passeios" ou o que aqui tenho.
E oiço o novo disco que me deram de Clannad. Que bom...

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Hard to tell
or recognise a sign
to see me through
a warning sign

first the thunder
satisfied, if the past it will not lie
then the storm
torn assunder
the future you and I get blown away

in the storm
in a lifetime

and as the rain it falls
begin again, as the storm breaks through
heavy in my heart
believe the light in you
so the light shines in you
without color, faded and worn
torn asunder in the storm

unless the sound has faded from your soul
unless it disappears
first the thunder
selfish storm
then the storm
hold on the inside
torn asunder
one life

in the storm
in a lifetime
in a lifetime


(por Clannad e Bono)

Obrigada pelo disco.

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Eram outros festivais

Fui visitar este site e senti-me "antiga" e desactualizada.
Mas, face ao panorama, foi uma sensação boa...

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segunda-feira, novembro 10, 2003

Because we are European

The European Commission has just announced an agreement whereby English will be the official language of the European nation rather than German which was the other possibility.
As part of the negotiations, Her Majesty's
Government conceded that English spelling had some room for improvement and has accepted a 5-year phase-in plan that would become known as Euro-English".
In the first year, "s" will replace the soft "c". Sertainly, this will make the sivil servants jump with joy. The hard "c" will be dropped in favour of the "k". This should klear up konfusion, and keyboards kan have one less letter. There will be growing publik enthusiasm in the sekond year when the troublesome "ph" will be replaced with the "f". This will make words like fotograf 20% shorter.
In the 3rd year, publik akseptanse of the new spelling kan be expekted to reach the stage where more komplikated changes are possible. Governments will enkourage the removal of double letters which have always ben a deterent to akurate speling. Also, al wil agre that the horibl mes of the silent "e" in the languag is disgrasful and it should go away. By the 4th yer peopl wil be reseptiv to steps such as replasing "th" with "z" and "w" with "v".
During ze fifz yer, ze unesesary "o" kan be dropd from vords kontaining "ou" and after ziz fifz yer, ve vil hav a reil sensibl riten styl. Zer vil be no mor trubl or difikultis and evrivun vil find it ezi tu understand ech oza. Ze drem of a united urop vil finali kum tru. If zis mad yu smil, pleas pas it on to oza pepl.


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segunda-feira, novembro 03, 2003

A Europa e o Debate

E estou a ouvi-los mas os "Prós" não me convencem.
De facto, também nisto estou na minoria.
Aqui podemos saber mais (mas nem sempre melhor).

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As Profissões

Na semana seguinte à notícia dos recibos a que ficarão sujeitas as meninas que se dedicam à mais velha profissão do mundo ficamos a saber que a Classificação Nacional de Profissões (CNP) de 1994 está a ser revista, prevendo-se que em 2005 esteja concluída e publicada, e actualizada!
Uma vez que entre as finalidades da lista estão "fins estatísticos, para os censos e os inquéritos salariais", não seria de o cobrador fiscal das meninas pensar em legalizar a profissão de que quer frutos e fazê-lo por forma a não deixar a lista desactualizada em 2005?
Espero que, na lista, se vier a ser actualizada, não conste a profissão "blogger".

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domingo, novembro 02, 2003

Intemporais

E hoje, entusiasmada com uns comentários aqui feitos lá fui ler Vinicius. E como é bom lê-lo

A arte de ser velho
É curioso como, com o avançar dos anos e o aproximar da morte, vão os homens fechando portas atrás de si, numa espécie de pudor de que o vejam enfrentar a velhice que se aproxima. Pelo menos entre nós, latinos da América, e sobretudo, do Brasil. E talvez seja melhor assim; pois se esse sentimento nos subtrai em vida, no sentido de seu aproveitamento no tempo, evita-nos incorrer em desfrutes de que não está isenta, por exemplo, a ancianidade entre alguns povos europeus e de alhures.
Não estou querendo dizer com isso que todos os nossos velhinhos sejam nenhuma flor que se cheire. Temo-los tão pilantras como não importa onde, e com a agravante de praticarem seus malfeitos com menos ingenuidade. Mas, como coletividade, não há dúvida que os velhinhos brasileiros têm mais compostura que a maioria da velhorra internacional (tirante, é claro, a China), embora entreguem mais depressa a rapadura.
Talvez nem seja compostura; talvez seja esse pudor de que falávamos acima, de se mostrarem em sua decadência, misturado ao muito freqüente sentimento de não terem aproveitado os verdes anos como deveriam. Seja como for, aqui no Brasil os velhos se retraem daqueles seus semelhantes que, como se poderia dizer, têm a faca e o queijo nas mãos. Em reuniões e lugares públicos não têm sido poucas as vezes em que já surpreendi olhares de velhos para moços que se poderiam traduzir mais ou menos assim: "Desgraçado! Aproveita enquanto é tempo porque não demora muito vais ficar assim como eu, um velho, e nenhuma dessas boas olhará mais sequer para o teu lado..."
Isso, aqui no Brasil, é fácil sentir nas boates, com exceção de São Paulo, onde alguns cocorocas ainda arriscam seu pezinho na pista, de cara cheia e sem ligar ao enfarte. No Rio é bem menos comum, e no geral, em mesa de velho não senta broto, pois, conforme reza a máxima popular, quem gosta de velho é reumatismo. O que me parece, de certo modo, cruel. Mas, o que se vai fazer? Assim é a mocidade- ínscia, cruel e gulosa em seus apetites. Como aliás, muito bem diz também a sabedoria do povo: homem velho e mulher nova, ou chifre ou cova.
Na Europa, felizmente para a classe, a cantiga soa diferente. Aliás, nos Estados Unidos dá-se, de certo modo, o mesmo. É verdade que no caso dos Estados Unidos a felicidade dos velhos é conseguida um pouco à base da vigarista; mas na Europa não. Na Europa vêem-se meninas lindas nas boates dançando cheek to cheek com verdadeiros macróbios, e de olhinho fechado e tudo. Enquanto que nos Estados Unidos eu creio que seja mais... cheek to cheek. Lembro-me que em Paris, no Club St. Florentin, onde eu ia bastante, havia na pista um velhinho sempre com meninas diferentes. O "matusa” enfrentava qualquer parada, do rock ao chá-chá-chá e dançava o fino, com todos os extravagantes passinhos com que os gauleses enfeitam as danças do Caribe, sem falar no nosso samba. Um dia, um rapazinho folgado veio convidar a menina do velhinho para dançar e sabem o que ela disse? - isso mesmo que vocês estão pensando e mais toda essa coisa. E enquanto isso, o velhinho de pé, o peito inchado, pronto para sair na física.
Eu achei a cena uma graça só, mas não sei se teria sentido o mesmo aqui no Brasil, se ela se tivesse passado no Sacha's com algum parente meu. Porque, no fundo, nós queremos os nossos velhinhos em casa, em sua cadeira de balanço, lendo Michel Zevaco ou pensando na morte próxima, como fazia meu avô. Velhinho saliente é muito bom, muito bom, mas de avô dos outros. Nosso, não.

in Para viver um grande amor (crônicas e poemas)
in Poesia completa e prosa: "Para viver um grande amor"

Eu cá não sou velha, mas com a idade, sem perder o pudor e sobretudo a postura, torno-me menos antiquada e conservadora.

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Ontem

Foi óptimo o concerto.
Com o pavilhão "à pinha", muita gente nova, foi lindo ver Ben Harper simpático mas muito concentrado no seu "metier", e que "metier"...
E melhor do que ver os dedos e a dedicação à guitarra foi ouvi-lo.
Obrigado a quem me fez "conhecer" e ouvir Ben Harper.

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sábado, novembro 01, 2003

Roses From My Friends

I could have treated you better
But you couldn't have treated me worse
But it's he who laughs last
It is he who cries first

Sometimes I feel I know strangers
better than I know my friends
Why must a beginning
be the means to an end?

The stones from my enemies
these wounds will mend
But I cannot survive
the roses from my friends

When the last word has been spoken
and we've beared witness to the final setting sun
All that shall remain is a token
of what we've said and done

When all we've had has been forsaken
And distant church bells no longer ring
That's the sound of a heart taken
and the story of tears from a king

The stones from my enemies
these wounds will mend
But I cannot survive
the roses from my friends

This may be the last time I see you
Forgive me for holding you close
This may be the last time I see you
So of this moment I will make the most

This may be the last time I see you
But if you keep me in your heart
together we shall be eternal
If you believe
we shall never part

The stones from my enemies
These wounds will mend
But I cannot survive
the roses from my friends


(Ben Harper, Hoje estou lá)


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