Em tempo de greve...
...nada como prolongar o espírito que, afinal, se vive no dia a dia.
... Quatro funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém ,
Qualquer-Um e Ninguém.
Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha
acerteza que Alguém o faria.
acerteza que Alguém o faria.
Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.
No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar todos estes problemas...
Note-se que eu não acho que todos os funcionários públicos sejam assim, e até acho que em muitos serviços públicos algum atendimento e expediente melhorou.
Mas, há sempre excepções que confirmam a regra e a verdade é que a prática ainda corresponde muito ao que acima se retrata. E sobretudo, é isso que sente a maioria dos cidadãos...
E que não se sente, não é filho de boa gente...
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