domingo, junho 13, 2004

A nova Lisboa...

Consta que o texto que se segue foi publicado na revista "Turismo & Negócios", que circula em todo o espaço económico da América do Sul (Mercosul), existe também na
Internet e avisa na ficha técnica que "transmite informações aos Jornalistas da imprensa especializada, agências de viagens, hotéis, Companhias aéreas, operadoras turísticas e entidades de turismo em geral. E AINDA está presente em grandes eventos."
"Lisboa em ascensão turística. A capital de Portugal, Lisboa, é a porta de entrada para a Europa. A cidade está em ascensão turística. O idioma oficial é o português, mas fala-se fluentemente o espanhol.
Uma civilização marcada por diferentes costumes,de origem europeia e africana. Sua arquitectura é essencialmente gótica. Banhada pelo Oceano Pacífico e tendo como principal rio o Tejo, Lisboa tem entre seus vultos históricos nomes importantes da história do Brasil, haja vista que já fomos colónia portuguesa. D.Pedro I e II, D. João VI e Dona Maria Leopoldina, entre outras, figuram em nomes de ruas, museus e demais patrimónios públicos.
Lisboa é uma cidade plana, de velhos mas bem conservados casarios, clima tropical húmido, temperatura variável, muito fria no Inverno e quente no Verão, mas nada comparável ao calor brasileiro.
Graças ao Estreito de Gibraltar, Portugal liga-se também ao Oceano Atlântico. O curioso é que quase 2/3 da capital portuguesa desapareceram após a II Guerra Mundial, mas o primeiro ministro de então, Marquês de Pombal, providenciou a recuperação das ruínas, com orientação de excelentes arquitectos, preservando a originalidade das construções."


Tal como no e-mail que recebi, questiono-me "Será que existe outra Lisboa? Afinal onde vivo eu?"

De facto, mesmo com as Festas dos Santos, nas duas últimas noites Lisboa não parecia Lisboa. Muitos estrangeiros, essencialmente ingleses, mas também franceses, suecos e holandeses. E todos adeptos de futebol. E todos a beberem, desalmadamente.
E os portugueses, lisboetas, depois da péssima inauguração frente à Grécia, não se manifestavam nem se ouviam.
Depois da primeira derrota no Euro, vejamos o que nos guarda o destino. Não auguro um bom futuro, nem quanto à inexistência de desacatos e confusões (até já houve lágrimas provocadas por um gaz num autocarro da marcha da Ajuda, e os ingleses a alegarem que foram os lisboetas a provocar...), nem quanto ao destino da nossa Selecção.
E hoje, também para a Europa, vejamos quem irá sair derrotado. A votos.
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