Foi inevitável...
...pensar e falar em Morte, nos últimos dias.
A morte de Miklos Fehér impressionou-me, como terá impressionado a tantos outros.
Porque era um jovem e morreu diante de todos nós, depois de um sorriso.
Porque era um jovem atleta e deles contamos que irradiem saúde.
Porque era um jovem e nem ele, nem os outros, conseguiram fazer algo pela sua vida.
Porque nos fez pensar em tantos quantos, com a mesma juventude, com o mesmo golpe fulminante, com a mesma brutalidade, enfrentam a morte.
No meio destas sensações e das manifestações de pesar muitas questões se colocaram e discutiram.
Uma delas: Será esta que esta morte deve suscitar tanta indignação e merece que lhe dediquemos mais atenção do que tantas outras nas mesmas ou em piores condições?
Evidentemente que não. Mortes como esta, ou piores ainda, acontecem todos os dias e deviam chocar-nos tanto ou mais do que esta.
Mas, em directo ou em diferido (e neste caso exageradamente), nós vimos o sorriso e a queda. Nós vimos a fragilidade que há em todos nós. E vimo-lo em alguém que todos, ou quase todos, sabíamos quem era.
Assistirmos à morte ou conhecermos quem ela vitima torna-nos, obviamente, mais sensíveis à situação.
Outro facto que foi muito realçado foi a união e a dimensão das manifestações. Não sei qual o espanto pois estranho seria que na morte existissem clubes, partidos, religiões...
E outra questão foi a das causas e das culpas. Qualquer morte exige que se procurem (e apurem) causas e, a existirem, culpados.
Mas era preciso tanta especulação, mesmo antes do corpo arrefecer?
Que é útil que se medite, pondere, planeiem e executem todas as medidas de segurança que devem existir em estádios de futebol, isso eu não discuto.
Mas que se passe horas a debitar verborreia nas televisões e jornais sem que depois se venha a fazer efectivamente algo, isto sim, enoja-me.
Meu senhores...não "palreiem", façam!
A morte de Miklos Fehér impressionou-me, como terá impressionado a tantos outros.
Porque era um jovem e morreu diante de todos nós, depois de um sorriso.
Porque era um jovem atleta e deles contamos que irradiem saúde.
Porque era um jovem e nem ele, nem os outros, conseguiram fazer algo pela sua vida.
Porque nos fez pensar em tantos quantos, com a mesma juventude, com o mesmo golpe fulminante, com a mesma brutalidade, enfrentam a morte.
No meio destas sensações e das manifestações de pesar muitas questões se colocaram e discutiram.
Uma delas: Será esta que esta morte deve suscitar tanta indignação e merece que lhe dediquemos mais atenção do que tantas outras nas mesmas ou em piores condições?
Evidentemente que não. Mortes como esta, ou piores ainda, acontecem todos os dias e deviam chocar-nos tanto ou mais do que esta.
Mas, em directo ou em diferido (e neste caso exageradamente), nós vimos o sorriso e a queda. Nós vimos a fragilidade que há em todos nós. E vimo-lo em alguém que todos, ou quase todos, sabíamos quem era.
Assistirmos à morte ou conhecermos quem ela vitima torna-nos, obviamente, mais sensíveis à situação.
Outro facto que foi muito realçado foi a união e a dimensão das manifestações. Não sei qual o espanto pois estranho seria que na morte existissem clubes, partidos, religiões...
E outra questão foi a das causas e das culpas. Qualquer morte exige que se procurem (e apurem) causas e, a existirem, culpados.
Mas era preciso tanta especulação, mesmo antes do corpo arrefecer?
Que é útil que se medite, pondere, planeiem e executem todas as medidas de segurança que devem existir em estádios de futebol, isso eu não discuto.
Mas que se passe horas a debitar verborreia nas televisões e jornais sem que depois se venha a fazer efectivamente algo, isto sim, enoja-me.
Meu senhores...não "palreiem", façam!
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