Terramotos e Tsunamis
Este texto devia ter sido publicado no passado dia 1 de Novembro.
Por um qualquer problema informático ele não me chegou, e também nesse dia eu andava em melhores ocupações.
Hoje, a propósito do terramoto, seguido de maremoto, sentido em vários países na Ásia ontem, de que nos chegam imagens e notícias trágicas e impressionantes, aqui fica em memória de todas as vítimas destes fenómenos.
Os efeitos do terramoto de 1755 nos Açores
Embora escassas, várias são as informações que nos chegaram dos efeitos do terramoto de Lisboa. No dia 1º de Novembro pelas 10 horas da manhã, três enormes “tsunamis” se formaram que arrasaram os terrenos baixos das ilhas de S.Miguel; Terceira e Faial.
Em Ponta Delgada o mar subiu pelas ruas da cidade estragando muitos edifícios mas não havendo notícia de mortes.
Em Angra o mar galgou por três vezes até à Praça Velha deixando barcos em seco e destruindo todos os que se encontravam no Porto de Pipas. No refluxo destruiu a muralha da Alfandega e levou muitas das madeiras que ali se encontravam.
Na Vila da Praia demoliu 15 casas e a Ermida de S.Tiago em Porto Martins, destruindo terras, vinhas e muros e provocado o falecimento de pelo menos 5 pessoas.
No Faial igual descrição é feita só que é referido que o mar entrou em terra três vezes e que no refluxo desceu tanto que os barcos “quase batiam com as quilhas no fundo do mar”!
O povo, como sempre, atribuiu à justiça divina o fenómeno, como castigo pelos depravados costumes dos homens, rezando missas, procissões, laus perene, etc.
A notícia do terramoto só chegou a 25 de Janeiro de 1766 com a chegada do primeiro navio vindo de Lisboa.
(Arq. dos Açores, vol. IV pág. 350-353)
Embora escassas, várias são as informações que nos chegaram dos efeitos do terramoto de Lisboa. No dia 1º de Novembro pelas 10 horas da manhã, três enormes “tsunamis” se formaram que arrasaram os terrenos baixos das ilhas de S.Miguel; Terceira e Faial.
Em Ponta Delgada o mar subiu pelas ruas da cidade estragando muitos edifícios mas não havendo notícia de mortes.
Em Angra o mar galgou por três vezes até à Praça Velha deixando barcos em seco e destruindo todos os que se encontravam no Porto de Pipas. No refluxo destruiu a muralha da Alfandega e levou muitas das madeiras que ali se encontravam.
Na Vila da Praia demoliu 15 casas e a Ermida de S.Tiago em Porto Martins, destruindo terras, vinhas e muros e provocado o falecimento de pelo menos 5 pessoas.
No Faial igual descrição é feita só que é referido que o mar entrou em terra três vezes e que no refluxo desceu tanto que os barcos “quase batiam com as quilhas no fundo do mar”!
O povo, como sempre, atribuiu à justiça divina o fenómeno, como castigo pelos depravados costumes dos homens, rezando missas, procissões, laus perene, etc.
A notícia do terramoto só chegou a 25 de Janeiro de 1766 com a chegada do primeiro navio vindo de Lisboa.
(Arq. dos Açores, vol. IV pág. 350-353)
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