Natal
Eu costumo dizer que não gosto do Natal.
Não é mentira, mas também não é totalmente verdade.
Não gosto de saber que eu tenho Natal mas que nem todos têm.
Não gosto de já não ter quem tinha à minha volta, sobretudo os meus avós maternos e a minha bisavó (avó materna do meu pai).
Não gosto de não acreditar no mistério da sineta do velhote que nunca víamos mas que era sempre tão generoso.
Não gosto de não sentir o frio de Lisboa e de ter todos amontoados nos sofás e na sala pequena, mas aconchegante, a beber do anis e dos licores feitos em casa.
Não gosto de me ter alheado de algumas vivências cristãs da época, pela descrença nas palavras e nos actos da Igreja.
Não gosto de ir às compras e muito menos gosto de me ver no meio de multidões insensíveis que automaticamente rumam às prateleiras e balcões das lojas.
Mas não é por tudo isto e pela nostalgia do que para mim foi o Natal, e já não é, que eu vou deixar de viver o Natal.
Porque gosto de saber que consigo voltar a casa nesta época.
Porque gosto de passar a noite, jantar e serão, com a familia restrita, primeiro, e com a família mais alargarda, depois, que apenas nesta altura consegue reunir-se de uma só vez. E porque quero aproveitar cada Natal destes até que mais entes queridos, inevitavelmente, me deixem.
Porque gosto de parar, e de poder parar, para pensar nos outros.
Porque gosto de dar e receber presentes, e o Natal é apenas o pretexto para isso. Não houvera Natal e gostaria de os dar e receber noutra qualquer altura.
Porque
Porque gosto de saber que gostar um pouco do Natal é dar uma alegria imensa à minha Mãe.
Para todos os que me lêem aqui (os que eu sei que lêem, mesmo sem comentarem), para os que comentam, para os meus amigos, para o que nem isso são, para todos, enfim, um Excelente Natal.
Não é mentira, mas também não é totalmente verdade.
Não gosto de saber que eu tenho Natal mas que nem todos têm.
Não gosto de já não ter quem tinha à minha volta, sobretudo os meus avós maternos e a minha bisavó (avó materna do meu pai).
Não gosto de não acreditar no mistério da sineta do velhote que nunca víamos mas que era sempre tão generoso.
Não gosto de não sentir o frio de Lisboa e de ter todos amontoados nos sofás e na sala pequena, mas aconchegante, a beber do anis e dos licores feitos em casa.
Não gosto de me ter alheado de algumas vivências cristãs da época, pela descrença nas palavras e nos actos da Igreja.
Não gosto de ir às compras e muito menos gosto de me ver no meio de multidões insensíveis que automaticamente rumam às prateleiras e balcões das lojas.
Mas não é por tudo isto e pela nostalgia do que para mim foi o Natal, e já não é, que eu vou deixar de viver o Natal.
Porque gosto de saber que consigo voltar a casa nesta época.
Porque gosto de passar a noite, jantar e serão, com a familia restrita, primeiro, e com a família mais alargarda, depois, que apenas nesta altura consegue reunir-se de uma só vez. E porque quero aproveitar cada Natal destes até que mais entes queridos, inevitavelmente, me deixem.
Porque gosto de parar, e de poder parar, para pensar nos outros.
Porque gosto de dar e receber presentes, e o Natal é apenas o pretexto para isso. Não houvera Natal e gostaria de os dar e receber noutra qualquer altura.
Porque
Porque gosto de saber que gostar um pouco do Natal é dar uma alegria imensa à minha Mãe.
Para todos os que me lêem aqui (os que eu sei que lêem, mesmo sem comentarem), para os que comentam, para os meus amigos, para o que nem isso são, para todos, enfim, um Excelente Natal.
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