Meditando
Não vou comemorar a vitória do meu clube aqui, porque afinal foi só um jogo.
Tem de haver mais.
Não vou falar da derrota do Benfica aqui, porque não vi e porque o que vi foram cenas que, mesmo que existam todas as razões de revolta, não dignificam ninguém.
Quanto aos resultados eleitorais nos Açores, fico-me a observar e meditar enquanto quem melhor sabe, e sente, vai certamente analisar.
Mas não posso deixar de expressar que à partida parece-me que há que meditar nas consequências da manutenção do PS no Governo Regional - para um terceiro mandato - e do reforço dos seus lugares na Assembleia Legislativa Regional, agora com maioria absoluta.
A meu ver o voto terá expresso a confiança nas pessoas e, eventualmente, num projecto. Mas também expressou um chumbo na alternativa, uma vontade de não conduzir essa alternativa ao poder.
Assim, cumprirá ao PSD aprender a fazer oposição sem chacota e sem ser em campanha. Existem orgãos onde as coisas podem ser apuradas e discutidas.
Quanto ao PS, espero que faça um bom trabalho. Pelos Açores e pelos Açorianos.
E que o faça sem arrogância - que tristemente senti ontem no discurso de Carlos César - e com competência, eficiência e sem favorecimentos e/ou aproveitamentos da sociedade civil, porque não gostaria que se repetissem as eras em que Mota Amaral governou.
Para quem está de fora sente-se que é necessário melhorar a competência (com a inerente qualidade e eficiência) profissional sobretudo nas áreas que se afirmaram de aposta - como é o caso do turismo - é urgente não esquecer o que de melhor as ilhas oferecem - o ambiente e a agricultura (teimosamente centrada nas vacas..) - e não esquecer que a verdadeira autonomia existe quando financeiramente também se é autónomo.
Finalmente, e sem prejuízo da alegria de muitos socialistas açorianos (e bloggers) com esta vitória, uma palavra especial para a Mariana e para o André. Que acreditaram e trabalharam para esta vitória, mas que, estou certa, não baixarão os braços.
Tem de haver mais.
Não vou falar da derrota do Benfica aqui, porque não vi e porque o que vi foram cenas que, mesmo que existam todas as razões de revolta, não dignificam ninguém.
Quanto aos resultados eleitorais nos Açores, fico-me a observar e meditar enquanto quem melhor sabe, e sente, vai certamente analisar.
Mas não posso deixar de expressar que à partida parece-me que há que meditar nas consequências da manutenção do PS no Governo Regional - para um terceiro mandato - e do reforço dos seus lugares na Assembleia Legislativa Regional, agora com maioria absoluta.
A meu ver o voto terá expresso a confiança nas pessoas e, eventualmente, num projecto. Mas também expressou um chumbo na alternativa, uma vontade de não conduzir essa alternativa ao poder.
Assim, cumprirá ao PSD aprender a fazer oposição sem chacota e sem ser em campanha. Existem orgãos onde as coisas podem ser apuradas e discutidas.
Quanto ao PS, espero que faça um bom trabalho. Pelos Açores e pelos Açorianos.
E que o faça sem arrogância - que tristemente senti ontem no discurso de Carlos César - e com competência, eficiência e sem favorecimentos e/ou aproveitamentos da sociedade civil, porque não gostaria que se repetissem as eras em que Mota Amaral governou.
Para quem está de fora sente-se que é necessário melhorar a competência (com a inerente qualidade e eficiência) profissional sobretudo nas áreas que se afirmaram de aposta - como é o caso do turismo - é urgente não esquecer o que de melhor as ilhas oferecem - o ambiente e a agricultura (teimosamente centrada nas vacas..) - e não esquecer que a verdadeira autonomia existe quando financeiramente também se é autónomo.
Finalmente, e sem prejuízo da alegria de muitos socialistas açorianos (e bloggers) com esta vitória, uma palavra especial para a Mariana e para o André. Que acreditaram e trabalharam para esta vitória, mas que, estou certa, não baixarão os braços.
<< Home