Ser ou não ser jovem?
Ando a ler algo que tem a ver com a incultura, a impreparação dos jovens e a leitura de um "post" deixou-me preplexa.
Não é que pensam mesmo que os jovens deviam ser substituidos pelos "seniores"?
À excessiva juventude ou excessos de entusiasmo dos jovens contrapõem a experiência, o saber, a memória, a cultura, o equilíbrio, o distanciamento e a capacidade de reflexão para justificarem a necessidade dos seniores manterem os lugares de responsabilidade (e talvez de topo...sim, porque nem sempre o topo é sinal de responsabilidade).
Não posso deixar de concordar que não tolero o menino imberbe que, de nariz empinado, tudo julga saber e tudo julga poder controlar. Falta-lhe muito e, entre esse muito, a humildade. Mas isto também pode faltar a um "senior".
Também não me parece bem o menino que, sem olhar a meios, tudo faz para atingir os seus fins, ou seja, o topo. Faltam-lhe certamente escrúpulos. Mas isto também pode faltar a um "senior".
Mas também não me parece bem que não dêem responsabilidades aos meninos. Como querem que eles tenham experiência, equilíbrio, distanciamento e capacidade de reflexão se não lhes forem feitas exigências?
Acho que nenhum de nós (jovens, meia-idade - que é onde, sem relativizar, me considero, pois acho que estou no meio caminho andado dos limites da esperança de vida - ou adultos) tem a pretensão de saber tudo ou de memorizar tudo. A vida é, ela própria, o caminho da nossa aprendizagem e ao longo dela, basta querermos, estamos sempre abertos e susceptíveis de aprender.
E por muito que se saiba, saber não é igual a responsabilidade. É certo que lugares ou papéis que nos exigem responsabilidade podem pressupor um certo saber. E é certo que hoje "aprende-se" menos, por um lado, mas "sabe-se" mais, por outro.
Mas será que só os adultos, "seniores", sabem ser responsáveis?
Olhando para o mundo que me rodeia sou levada a concluir que não. Tudo depende...
PS(Anárquico): Onde se lê "menino" ou "meninos" também é aplicável às meninas (ou sobretudo, dirão alguns)
Não é que pensam mesmo que os jovens deviam ser substituidos pelos "seniores"?
À excessiva juventude ou excessos de entusiasmo dos jovens contrapõem a experiência, o saber, a memória, a cultura, o equilíbrio, o distanciamento e a capacidade de reflexão para justificarem a necessidade dos seniores manterem os lugares de responsabilidade (e talvez de topo...sim, porque nem sempre o topo é sinal de responsabilidade).
Não posso deixar de concordar que não tolero o menino imberbe que, de nariz empinado, tudo julga saber e tudo julga poder controlar. Falta-lhe muito e, entre esse muito, a humildade. Mas isto também pode faltar a um "senior".
Também não me parece bem o menino que, sem olhar a meios, tudo faz para atingir os seus fins, ou seja, o topo. Faltam-lhe certamente escrúpulos. Mas isto também pode faltar a um "senior".
Mas também não me parece bem que não dêem responsabilidades aos meninos. Como querem que eles tenham experiência, equilíbrio, distanciamento e capacidade de reflexão se não lhes forem feitas exigências?
Acho que nenhum de nós (jovens, meia-idade - que é onde, sem relativizar, me considero, pois acho que estou no meio caminho andado dos limites da esperança de vida - ou adultos) tem a pretensão de saber tudo ou de memorizar tudo. A vida é, ela própria, o caminho da nossa aprendizagem e ao longo dela, basta querermos, estamos sempre abertos e susceptíveis de aprender.
E por muito que se saiba, saber não é igual a responsabilidade. É certo que lugares ou papéis que nos exigem responsabilidade podem pressupor um certo saber. E é certo que hoje "aprende-se" menos, por um lado, mas "sabe-se" mais, por outro.
Mas será que só os adultos, "seniores", sabem ser responsáveis?
Olhando para o mundo que me rodeia sou levada a concluir que não. Tudo depende...
PS(Anárquico): Onde se lê "menino" ou "meninos" também é aplicável às meninas (ou sobretudo, dirão alguns)
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