Cheguei
daqui
onde o sossego, o descanso e as comezainas imperaram
e onde os companheiros mais agitados foram estes
Uma das vantagens de viver no Continente é poder partir, à última hora, para um fim de semana como este, e com apenas uma hora de viagem sem ter encontrado o meio milhão que anda por aí.
Nem na viagem, nem nos passeios.
Em Arraiolos não há trânsito, e fazem-se os trajectos na vila a pé.
O comércio, todo tradicional, esteve sempre aberto. Não me tentei, nem com os tapetes, porque tenho quem os faça melhor ou pelo menos com mais carinho.
Passeei e tive pena de de não ter encontrado a Aldeia da Serra, onde o habitante mais novo tem 55 anos e onde, curiosamente, se reunem os jovens do concelho à noite.
Passei pela aventura de "quase" termos ficado atascados no meio de um caminho de cabras mas rodeados por vacas. Castanhas, porém.
Respirei ar puro e comi, sempre que pude, pratos tradicionais: sopa de cação, segredos de porco preto com migas de espargos, costeletas de borrego. Só me faltou o pastel de torresmo, e outros doces...
Estando nesta época pascal, não faltaram as procissões. Assisti a uma que nunca tinha visto: a procissão do Senhor Morto, um verdadeiro cortejo fúnebre, de noite e às escuras, que sobe até ao Castelo na Sexta-Feira Santa para, aí, sepultar o Senhor.
Repousei, retemperei-me e só me lembrei da cidade, e do que nela se vive e do que nela faço, com as notícias e com a noite (quando me sentei num bar a conversar e quando me deitei num cama a dormir).
Infelizmente o que é bom, acaba depressa.
Chego e defronto-me com as notícias dos acidentes, dos mortos e feridos graves. Não vi nenhum nem, por maioria de razão, estive envolvida em nenhum. A quem continua na estrada, cheguem bem.
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onde o sossego, o descanso e as comezainas imperaram
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e onde os companheiros mais agitados foram estes
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Uma das vantagens de viver no Continente é poder partir, à última hora, para um fim de semana como este, e com apenas uma hora de viagem sem ter encontrado o meio milhão que anda por aí.
Nem na viagem, nem nos passeios.
Em Arraiolos não há trânsito, e fazem-se os trajectos na vila a pé.
O comércio, todo tradicional, esteve sempre aberto. Não me tentei, nem com os tapetes, porque tenho quem os faça melhor ou pelo menos com mais carinho.
Passeei e tive pena de de não ter encontrado a Aldeia da Serra, onde o habitante mais novo tem 55 anos e onde, curiosamente, se reunem os jovens do concelho à noite.
Passei pela aventura de "quase" termos ficado atascados no meio de um caminho de cabras mas rodeados por vacas. Castanhas, porém.
Respirei ar puro e comi, sempre que pude, pratos tradicionais: sopa de cação, segredos de porco preto com migas de espargos, costeletas de borrego. Só me faltou o pastel de torresmo, e outros doces...
Estando nesta época pascal, não faltaram as procissões. Assisti a uma que nunca tinha visto: a procissão do Senhor Morto, um verdadeiro cortejo fúnebre, de noite e às escuras, que sobe até ao Castelo na Sexta-Feira Santa para, aí, sepultar o Senhor.
Repousei, retemperei-me e só me lembrei da cidade, e do que nela se vive e do que nela faço, com as notícias e com a noite (quando me sentei num bar a conversar e quando me deitei num cama a dormir).
Infelizmente o que é bom, acaba depressa.
Chego e defronto-me com as notícias dos acidentes, dos mortos e feridos graves. Não vi nenhum nem, por maioria de razão, estive envolvida em nenhum. A quem continua na estrada, cheguem bem.
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