segunda-feira, fevereiro 16, 2004

A lata...

Quando era miúda tinha latas. Uma colecção dos recepientes onde, na minha meninice, passaram a ser servidos os refrigerantes e as cervejas. Em Portugal, ficava com as que sobravam de um lanche, almoço ou jantar, ou trocava-as com alguns lunáticos que, como eu, coleccionavam estes objectos. No estrangeiro, andei (e pus outros a fazê-lo também) a "catá-las" dos caixotes de lixo.
Já mais crescidinha, em vez de andar eu a recolher a lata para o meu património, deram-ma em jeito de prémio. Um canudo dourado que está para aí guardado.
E latas, ou outros ferros, foram aparecendo na minha vida.
Só ainda não comi na lata (não estive presa, e as cantinas onde fui não tinham os pratos de lata, inox ou outro).
Mas isto, claro está, no sentido literal do termo. Hoje comi numa cantina mas foi a seguir ao almoço que assisti a um dos maiores espectáculos de lata que alguma vez assisti.
Não, não fui ver Stomp. Estive em tribunal, apenas.
Até parecia que estava a ver, à frente dos meus olhos, o filme que ontem tive a oportunidade de rever (ainda que não todo): Dossier Pelicano, de seu nome.
Pois é, os tribunais são órgãos de soberania e como (neste país) não podia deixar de ser, lá também se faz política.
Que lata!





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